Imagens de uma família inteira queimada viva pelo Hamas estarreceram até mesmo o diretor do Centro Nacional de Medicina Forense de Israel. Com 31 anos de experiência na área, o médico Chen Kugel se emocionou ao analisar as fotos do massacre.
Kugel é um dos especialistas que realizam autópsias nas pessoas assassinadas pelo Hamas. O vídeo em que o médico explica como encontrou os corpos da família carbonizada, morta dentro de casa, viralizou na internet.
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“Aqui mostramos um dos casos, que é um exemplo das atrocidades neste trágico evento em Israel”, relatou o diretor. “Sabemos que este adulto foi queimado enquanto estava vivo, porque há fuligem na sua traqueia.”
Chen Kugel explicou que os terroristas do Hamas não puderam atirar naquelas vítimas, porque elas estavam dentro de um abrigo. Então, os terroristas atearam fogo na casa.
“Todos ali dentro foram queimados vivos; e este é apenas um exemplo entre as cenas horríveis que estamos vendo em Israel”, denunciou Kugel.
O chefe do Centro de Medicina explicou que atua há mais de três décadas com patologia e está acostumado a ver pessoas mortas das formas mais cruéis.
“Mas nunca vi pessoas que morreram juntas, queimadas e tentando se abraçar”, contou o experiente médico, sem conseguir conter as lágrimas.
Dez dias de guerra
O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas já passa dos 4 mil. No território palestino, foram quase 2,7 mil mortes; em Israel, o número ultrapassou 1,4 mil.
Em apenas dez dias de conflito, este já é considerado o mais mortal da história de Gaza, e o pior dos últimos 50 anos em Israel.
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O número de sequestros também aumenta. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), há 126 reféns em poder do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
Essas pessoas foram sequestradas principalmente no sábado 7, quando os terroristas assassinaram centenas de civis depois do ataque-surpresa a Israel.