O Vaticano homenageou Pelé, que morreu na quinta-feira 29, em suas páginas oficiais. Em postagens no Twitter e no site, foram publicadas fotos com os papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, além de uma foto do papa Francisco segurando uma camisa da Seleção Brasileira autografada pelo rei.
O Rei, dois Papas e dois Santos#Pelé pic.twitter.com/DMitSWuctj
— Vatican News (@vaticannews_pt) December 30, 2022
Em seu site, o Vaticano ainda recorda uma entrevista feita em 2009 com Pelé. O craque agradece a Deus por seu “dom” de jogar futebol.
“Deus me deu o dom de saber jogar futebol, porque realmente é só um dom de Deus. Meu pai me ensinou a usá-lo, me ensinou a importância de estar sempre pronto e treinado, e que, além de jogar bem, devia ser também um homem.”
Na mesma entrevista, Edson Arantes do Nascimento lembrou do privilégio de poder receber as bênçãos de três papas diferentes. “Tive ainda o privilégio de falar com três papas. Com efeito, me considero um homem muito abençoado, porque pude encontrar e receber a bênção de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Daqueles encontros, guardo com prazer as fotografias que o Vaticano me enviou. Com esses três pontífices, pude falar da minha vida e de Deus. Foram momentos muito importantes para mim, que ficaram no coração.”
Outras homenagens
A morte do maior jogador da história do futebol ainda repercute na imprensa mundial e nos perfis de clubes e de grandes atletas do esporte. Pelé foi capa de diversos jornais pelo mundo, na manhã desta sexta-feira, 30.
Rei do Futebol 👑
O Pelé estampou as capas, de alguns, dos principais jornais do mundo.
"Nunca quatro letras foram tão grandes" pic.twitter.com/3bmnnsgLmV
— 90min Brasil (@90minbrasil) December 30, 2022
Edson partiu. Pelé é eterno
Há sempre uma lógica por trás de toda loucura, alguém pondera quando confrontado com maluquices indecifráveis. A frase pode valer para outros países. Não é o caso do Brasil. Porque é uma loucura sem vestígios de lógica o tratamento áspero dispensado por tantos nativos do País do Futebol ao maior jogador de todos os tempos. Nunca se viu nem se verá algo parecido, penso ao revisitar Pelé Eterno, o admirável documentário de Aníbal Massaini, lançado em 2004.
Espantosamente, não são poucos os que insistem em confundir Edson Arantes do Nascimento com Pelé, e atribuem equívocos eventualmente cometidos por sua camuflagem humana à entidade de tal modo misteriosa que a nenhum mortal será dado explicá-la. Essa miopia impede que se enxergue o abismo sideral que separa um deus atemporal do mineiro de Três Corações que acaba de partir, aos 82 anos de vida.
O leitor pode ler o artigo completo sobre o Rei ao clicar neste link.
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