Perdoados por Trump, manifestantes do Capitólio começam a deixar a prisão

Apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que participaram de uma manifestação no Capitólio em 6 de janeiro de 2021 começaram a deixar a prisão nesta terça-feira, 21. Isso ocorreu depois que Trump, nesta segunda-feira, 20, emitiu um perdão abrangente aos envolvidos na invasão, cumprindo uma promessa feita durante sua campanha eleitoral.

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Entre os beneficiados pela redução de penas estão figuras conhecidas, como Stewart Rhodes, líder dos Oath Keepers, e Ethan Nordean, associado aos Proud Boys. O documento também determina que o Departamento de Justiça e o Escritório de Prisões garantam a imediata emissão dos certificados de perdão e a libertação dos detidos.

Além disso, Trump instruiu o novo procurador-geral a buscar a anulação de todas as acusações pendentes contra indivíduos relacionados aos eventos de 6 de janeiro. Durante sua campanha presidencial, o atual chefe da Casa Branca reafirmou que revisaria os casos de todos os envolvidos no incidente.

Donald Trump assinou uma série de memorandos e decretos ao assumir a Presidência

Ao assumir a Presidência, Trump assinou uma série de memorandos e decretos. O perdão a essas 1,5 mil pessoas foi uma das ações mais comentadas. Outros decretos incluíram a mudança do nome do Golfo do México para Golfo da América e a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre as ações assinadas por Trump, destacam-se também a determinação de revogar a permanência do país na OMS e a ordem para que o procurador-geral dos Estados Unidos não tomasse nenhuma ação para retirar o TikTok do mercado norte-americano. Trump ainda determinou o fechamento da fronteira para migrantes que buscam asilo e o fim do direito à cidadania por nascimento.

No site da Casa Branca, Trump publicou várias dessas ordens executivas. Elas incluem a revogação de atos assinados no governo de Joe Biden. Trump assinou um total de 80 revogações, com ênfase em ordens executivas e memorandos que afetam ações do governo anterior.