O Congresso do Peru negou autorização ao presidente Pedro Castillo para deixar o país. O esquerdista planejava viajar no domingo 7 para participar da cerimônia de posse de Gustavo Petro como presidente da Colômbia.
Castillo havia solicitado permissão para deixar o território nacional de 6 a 8 de agosto. O pedido feito pelo presidente peruano obteve 67 votos contra, 42 a favor e cinco abstenções. A sessão plenária foi transmitida pelo canal de televisão do Parlamento na quinta-feira 4.
“Lamento que, de forma inusitada e arrogante, o Congresso me impeça de participar de um ato protocolar internacional. Esse fato mina os laços democráticos com a irmã República da Colômbia”, escreveu o presidente, no Twitter.
Desde el Ejecutivo siempre hemos respetado la independencia de los poderes del Estado. Lamento que, de forma inusual y prepotente, el @congresoperu me impida asistir a un acto protocolar internacional. Este hecho mella los lazos democráticos con la hermana República de Colombia.
— Pedro Castillo Terrones (@PedroCastilloTe) August 5, 2022
Entre os legisladores — de maioria de direita —, foi alegado que o presidente peruano enfrenta um recorde de cinco investigações por suposta corrupção, uma situação sem precedentes no Peru para um presidente em exercício.
De acordo com a lei peruana, o presidente da República precisa de autorização do Congresso toda vez que deseja viajar para o exterior.
Segundo o governo, a presença do presidente do Peru na Colômbia fortaleceria os laços históricos de fraternidade e cooperação entre os dois países.
O chanceler peruano, César Landa, pediu ao Congresso para reverter a decisão, alegando que isso afetaria a imagem internacional do país.
“Nossa imagem internacional é mais uma vez questionada ao não autorizar a viagem do presidente para a transferência de comando na Colômbia. Apelo aos parlamentares, que em outras ocasiões reverteram decisões para honrar os compromissos internacionais do Peru”, publicou Landa, no Twitter.
É a primeira vez nas últimas três décadas que um chefe de Estado tem pedido negado de viajar em missão oficial.
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Esse esquerdista,meia tigela só ia lá fazer propaganda comunista,nada mais.
o peru vai entrar pelo buraco
A ditadura é defendida pelos fracos….principalmente quando provado do próprio veneno. Não concordo, mas é bom ele provar. Não creio que irá mudar seus “princípios”.
Com certeza não mudará seus princípios, porém perceberá que não transformará,facilmente,o Peru numa VENEZUELA.
Só essa iniciativa o deixará ciente da sua delinquência política revolucionária.