O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou neste domingo, 12, que seu país ofereceu combustível ao Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza.
A unidade de saúde suspendeu as operações depois de ficar sem combustível.
Porém, de acordo com Netanyahu, os terroristas do Hamas recusaram a oferta.
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Israel quer retirar bebês em segurança
O primeiro-ministro foi questionado pela emissora norte-americana NBC News se as alegações israelenses de que o Hamas tinha um posto de comando sob o hospital justificavam colocar em risco a vida de pessoas e bebês doentes.
“Pelo contrário. Oferecemos, na verdade, ontem à noite, combustível suficiente para operar o hospital, operar as incubadoras e assim por diante”, respondeu.
“Não temos nenhuma batalha com pacientes ou civis.”
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que estavam prontas para retirar os bebês do Hospital Al-Shifa neste domingo, 12.
Segundo o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, funcionários da unidade de saúde solicitaram a ajuda dos militares de Israel para transferirem as crianças para um lugar mais seguro.
O diretor do Al-Shifa, Muhammad Abu Salmiya, assegurou que o local está sem água, oxigênio e combustível.
Hospital como esconderijo
Netanyahu ressaltou que os terroristas do Hamas estão se escondendo em hospitais e querem obter o combustível dessas unidades para levar em seus túneis e abastecer “sua máquina de guerra”.
As FDI abriram neste domingo, 12, o segundo corredor humanitário para a população local se deslocar para o sul da Faixa de Gaza, região mais segura do enclave.
Já as autoridades palestinas, controladas pelo Hamas, afirmaram que as ofensivas de Israel tornaram perigosa a saída de mais pessoas do norte de Gaza.
É igual nas Favelas do Brasil, quando os traficantes entram numa escola e fazem os estudantes reféns.