No domingo 26, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou as tropas do país na Faixa de Gaza. No local, o premiê afirmou que os militares vão continuar a lutar “até o fim” para combater os terroristas islâmicos.
“Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, trazer de volta todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel”, declarou Netanyahu. “Estamos movendo todos os esforços para trazer de volta os nossos reféns.”
O governo israelense manteve a visita do primeiro-ministro em segredo até a saída dele do enclave palestino.
Israel e Hamas estendem cessar-fogo por mais 2 dias
A informação foi divulgada no Twitter/X por Majed Al Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, nesta segunda-feira, 27. O Catar é o principal mediador entre Israel e o Hamas.
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“O Estado do Catar anuncia, como parte da mediação em curso, que foi alcançado um acordo para prolongar a pausa humanitária por mais dois dias na Faixa de Gaza”, disse Al Ansari.
Israel liberta mulher-bomba para receber civis reféns do Hamas
Na manhã do último domingo, Israel soltou 39 prisioneiros palestinos, acusados ou condenados por crimes relacionados a atentados terroristas. Em troca, houve a libertação de 13 reféns isralenses raptados pelo Hamas. Entre eles estava Israa Jaabis, terrorista presa em 2015.
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Israa Jaabis tem 39 anos e atuou como mulher-bomba em um ataque terrorista e suicida na Cisjordânia. O atentado foi feito com um carro-bomba, em um posto de controle, que deixou uma policial israelense, Moshe Chen, ferida.
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Israa gritou “Allahu Akbar!” (Alá é grande!) quando foi parada pela policial. A explosão ocorreu em seguida. Moshe ficou com queimaduras no rosto e no tórax. Israa Jaabis ficou com o rosto deformado no ataque.