O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu declarou que seu país “não libertará milhares de terroristas”, como parte de um acordo com o Hamas com a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Netanyahu prometeu prosseguir com as ofensivas na região até que os objetivos da guerra sejam alcançados.
“Quero deixar claro que não terminaremos esta guerra com menos do que a realização de todos os seus objetivos”, disse o primeiro-ministro. “Isto significa a eliminação do Hamas, o retorno de todos os reféns e a promessa de que Gaza deixará de representar uma ‘ameaça a Israel’.”
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Os comentários do primeiro-ministro ocorreram no momento em que o Hamas afirmou que estuda uma proposta para um acordo de reféns e cessar-fogo. Porém, os terroristas querem a retirada completa das forças israelenses de Gaza.
Possível acordo entre Israel e Hamas
A proposta ainda não foi tornada pública. O plano foi formulado pelos governos dos Estados Unidos, Israel, Egito e Catar.
Os termos gerais desse acordo de cessar-fogo estavam em discussão desde dezembro.
O governo de Israel só aceitou as condições depois que David Barnea, o chefe da Mossad (agência de inteligência israelense) conversou com representantes norte-americanos e egípcios no domingo 28.
Segundo agências de notícias internacionais, o plano tem três fases. A primeira fase depende da aprovação do Hamas.
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A etapa prevê a libertação de parte dos reféns. Ainda há mais de 100 sequestrados israelenses em poder do grupo.
Contudo, os terroristas estão interessados em um fim da guerra, e não em um cessar-fogo.
Um dos líderes do Hamas, Ismail Haniyeh, declarou que o grupo está aberto a ideias que conduzam ao fim da ofensiva israelense e que ele vai viajar ao Cairo, no Egito, para discutir os termos.
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Tem que exterminar esses terroristas