As máscaras faciais não serão mais necessárias em escolas, estabelecimentos de varejo e na maioria dos outros espaços públicos internos em Ontário — a Província mais populosa do Canadá — a partir desta segunda-feira, 21.
A mudança ocorre algumas semanas depois de a Província suspender as regras do passaporte sanitário e os limites de capacidade nos estabelecimentos.
Políticos provinciais e autoridades disseram que os indicadores de saúde pública melhoraram o suficiente para remover as regras de máscara, que também foram suspensas em outras jurisdições no Canadá.
Na Província, as máscaras ainda serão obrigatórias no transporte público, unidades de saúde e lares de longa permanência, pelo menos até o final de abril, quando a Província planeja acabar com todas as regras restantes.
O médico Kieran Moore disse que isso não atesta que a covid-19 desapareceu ou que a pandemia acabou, mas significa que Ontário chegou a um lugar onde agora pode gerenciar o vírus.
“O surreal baile de máscaras”, reportagem de Paula Leal e Augusto Nunes publicada na edição 104 da Revista Oeste. Veja um trecho:
Confrontados neste março com evidências robustas de que a pandemia agoniza, governadores e prefeitos — promovidos pelo Supremo Tribunal Federal a condutores do combate à covid-19 — vêm confirmando que só lhes sobram autoconfiança e insolência quando ordenam outra retirada. Durante dois anos, enquanto debitavam na conta do “presidente genocida” mortes provocadas pelo vírus chinês, esses guerreiros de araque recorreram a sucessivos recuos, disfarçados de isolamentos verticais e horizontais, quarentenas, lockdowns, pontapés na Constituição e restrições autoritárias. A estratégia que mistura intolerância e pusilanimidade contou com a orientação e o endosso de sumidades de botequim que fingem ser capazes de, simultaneamente, ouvir a voz da Ciência, enxergar a luz da Verdade e enfrentar a morte em defesa da Vida dos outros. Além de Jair Bolsonaro, só negacionistas sem cura se atreviam a discordar dessa tribo de iluminados.