O presidente da Rússia, Vladimir Putin, nomeou um novo general para dirigir a invasão à Ucrânia, de acordo com autoridades ocidentais. Alexander Dvornikov, 60 anos, foi o primeiro comandante das operações militares russas na Síria em 2015. O Kremlin apoia o regime do ditador Bashar al-Assad.
Uma autoridade europeia disse que a mudança “representa um reconhecimento russo de que está indo extremamente mal e eles precisam fazer algo diferente”, noticiou a CNN Internacional. Em 2020, o presidente da Rússia promoveu Dvornikov a general e entregou o título de “Herói da Federação Russa”.
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Depois do fracasso na tomada da capital Kiev, a Rússia deve concentrar seus esforços na região separatista de Donbas. A ideia de Putin seria apresentar algum tipo de sucesso antes de 9 de maio, quando o país marca a vitória sobre a Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
Nas últimas horas, a Rússia fez novos ataques com mísseis em regiões da Ucrânia. A confirmação dos bombardeios foi feita em comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa russo. O governador da região de Kharkiv informou que duas pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas na cidade de Derhachy.
Mais cedo, o chefe da administração militar regional de Dnipropetrovsk, Valentyn Reznichenko, disse haver “sirenes quase todas as horas” e que um ataque russo à capital regional de Dnipro havia destruído infraestruturas.
Ontem, Ucrânia e Rússia realizaram uma troca de prisioneiros, a terceira desde o início do conflito. Ao todo, 12 soldados ucranianos feitos prisioneiros ao longo dos últimos meses de conflito serão resgatados e voltaram para casa.
O governo ucraniano não informou quantos soldados russos fizeram parte da negociação. Além deles, 14 civis ucranianos também serão libertados.
Se Putin quisesse anexar a Ukrania ja o teria feito.