O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fechou o cerco no entorno da imprensa não alinhada ao Kremlin. Na quinta-feira 24, o chefe do Executivo determinou a 10 veículos de mídia que chamem a guerra na Ucrânia de “operação militar especial no Donbass”. Caso não obedeçam, serão “bloqueados”.
Ao rebatizar a guerra, Putin remete ao reconhecimento das áreas rebeldes pró-Rússia no leste ucraniano, a bacia do rio Don (Donbass), que pediram ajuda militar contra uma suposta agressão de Kiev. A nova norma do presidente se deu por meio da Roskomnadzor, a agência reguladora de imprensa russa.
Em comunicado, o órgão de censura avisou estar barrando os termos “declaração de guerra, ataque e invasão”. Receberam a ameaça veículos conhecidos, como a rádio Eco de Moscou, a Novaia Gazeta (novo jornal, em russo), a TV Dojd (chuva) e os sites Mediazona, The New Times, entre outros.
Além de bloqueios e empastelamento, há a possibilidade de multas que chegam a até 5 milhões de rublos (R$ 300 mil). Desde 2012, quando houve grandes protestos contra sua vitória para um terceiro mandato presidencial, Putin acelerou seu projeto em curso para tolher a liberdade de imprensa.
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Terceiro dia de ataques à Ucrânia
O governo russo intensificou neste sábado, 26, o ataque à capital Kiev na tentativa de tomar a cidade. O cerco já dura três dias e faz parte da invasão ordenada pelo presidente Vladimir Putin no meio da semana.
Na manhã de hoje (tarde na Ucrânia), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que resiste ao avanço das tropas inimigas e que segue no controle da cidade. “Vamos vencer”, disse o chefe do Executivo, no Twitter.
Leia também: “A Ucrânia balança o mundo”, artigo publicado na Edição 101 da Revista Oeste
Sempre achei que putin fosse um homem inteligente…..e me enganei…
Alexandre Putin de Moraes
Seu próximo passo é chamar o nove dedos para ser seu vice presidente mundial !!
Nunca antes na história global haveria uma dupla tão honesta e verdadeira.
Uma intervenção inpirada nas “blitzkrieg’s”, como foi a tomada da península da Criméia, já se configura como uma guerra de desgaste que não tem hora para acabar e que pode se descambar para guerrilha, abastecida pela união européia. Honestamente, não era isso que o Putin previa. Quanto a essas medidas econômicas, é pura palhaçada daquele velhinho gagá, presidente americano do norte, ele pode agora se direcionar totalmente à China e será aí que a cobra irá fumar.
Teremos uma nova versão do Átila, rei dos hunos? Aquele que saiu das estepes e devastou quase toda a Europa e que só foi contido pela união entre romanos e visigodos? Traduza a “união entre romanos e visigodos” como a “união de americanos e europeus”, mas união militar efetivamente como foi no passado.
Na imoral linguagem neutra: Putin que parie! kkkk
Interessante, tem um candidato da oposição que quer implementar um mesmo órgão estatal para regular a imprensa aqui no Brasil. Acho que ele está se inspirando no Vladimir Putin.
Putin, a incógnita.
Czar Putin…