Cinco militares de alto escalão da Guiana que estavam no helicóptero que havia desaparecido na quarta-feira 6 morreram. A informação foi anunciada pelo presidente Irfaan Ali nas redes sociais nesta quinta-feira, 7.
A aeronave caiu na região de Essequibo, em uma área próxima à fronteira com a Venezuela. Outros dois militares que estavam a bordo sobreviveram. Mas ainda não foi divulgado o estado de saúde deles.
“A próxima fase da operação envolve a remoção da área, seguida do início das investigações do acidente”, disseram as Forças Armadas da Guiana em comunicado.
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Acidente de helicóptero
Na manhã desta quinta-feira, 7, autoridades locais disseram que a região passava por uma “instabilidade climática” e que não havia indícios, até então, de que o episódio tenha relação com a crise entre a Guiana e a Venezuela devido ao território de Essequibo.
A região está em disputa entre os dois países depois que a Venezuela aprovou no domingo 3 um plebiscito, no qual o resultado, segundo o regime de Nicolás Maduro, foi favorável à anexação do local ao país.
Vítimas
O helicóptero havia partido do Campo Base Ayanganna, na capital Georgetown, às 9h23 do horário local na quarta-feira 6. A aeronave ia para o vilarejo de Arau, a 45 quilômetros da Venezuela.
De acordo com o brigadeiro-chefe do Exército da Guiana, General Omar Khan, os militares a bordo do helicóptero viajaram para realizar uma inspeção das tropas que guardavam uma área de fronteira com a Venezuela.
Khan também disse que a Força de Defesa da Guiana perdeu contato com o helicóptero, de modelo Bell 412 EPI, depois de a aeronave decolar da base de Olive Creek, no oeste da Guiana, depois de uma parada para reabastecimento. A região é montanhosa e bastante arborizada.
