“Os salvadorenhos elegeram (em 2019) o mais jovem presidente do mundo. Seu nome é Nayib Bukele. Tem 39 anos e, quando coloca o boné de rapper voltado para trás, parece ainda mais novo. É também o mais popular: seus níveis de aprovação chegaram a 93%. E não caíram muito mais do que isso.
Bukele está mudando rapidamente o país, tristemente célebre pela miséria e violência. Já atraiu hostilidade simultânea de parte da imprensa tradicional, de órgãos de defesa dos direitos humanos e do ditador Nicolás Maduro. A situação atual de El Salvador tem alguns paralelos com a atual realidade brasileira.”
Os parágrafos descritos acima fazem parte do artigo de Dagomir Marquezi, publicado na Edição 52 da Revista Oeste, que foi ao ar na sexta-feira 19.
Revista Oeste
A Edição 52 da Revista Oeste vai além da coluna de Dagomir Marquezi sobre a ascensão do jovem presidente de El Salvador. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel e Rodrigo Constantino.
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Temos todas as condições necessárias à evolução… agricultura evoluída, indústrias com condições de progredir, muita gente qualificada, mas não temos vontade política. Sair do ostracismo decorrente da falta de capital no Brasil é algo para poucos – somente os que tem acesso ao “Poder”. Temos pesquisadores em todas as áreas, porém, não temos um ambiente de negócios profícuo. E se continuarmos nessa guerra política que mais parece as discussões de revistas de fofoca, não sairemos do lugar. A presidência precisa de melhor assessoramento, principalmente para diminuir as conversas próprias de botequim… E a economia precisa focar no que pode dar certo. Não basta aguardar o próximo escândalo para abalar a bolsa e a confiança. Precisamos de atitudes concretas e focadas para vislumbrarmos o futuro! O Brasil não está nos mesmos moldes de El Salvador, porém, parece… A insegurança jurídica por aqui beira (gentil), senão ultrapassa em muito (real), os parâmetros da razão e da lei. Isso sem contar na morosidade, na ausência de compromisso com o jurisdicionado e no pleno compromisso com a prescrição das ações criminais. Contudo, medidas vem sendo adotadas paulatinamente, apesar de pequenas e limitadas. Vamos ver no que vai dar toda essa situação de habituais confrontos e fofocas sem objetivos…