No início desta semana, o milionário norte-americano Bryan Clayton estampou as manchetes dos jornais. O motivo? Afirmou que não deixará a herança para os filhos.
Em entrevista ao site de finanças pessoais GOBankingRates, Clayton revelou que sua intenção é deixar um legado para os filhos — e não dinheiro.
“Trabalhei duro para construir minha empresa do zero”, disse Clayton, que é fundador e CEO da GreenPal, empresa que atua no setor de paisagismo.
O empreendedor diz que, “embora tenha acumulado riqueza ao longo do caminho, acredito na importância de incutir os valores de trabalho árduo, resiliência e responsabilidade financeira em meus filhos”.
Leia também: “Acionista da Tesla lucra quase 15.000% graças a analista de 27 anos”
De acordo com Clayton, esse legado será mais proveitoso para os filhos do que “uma grande quantidade de dinheiro”.
Como o milionário que não deixará a herança para os filhos construiu sua fortuna?
Clayton começou a trabalhar com paisagismo aos 13 anos de idade, antes de abrir a sua própria empresa, a Peach Tree Inc.
Essa companhia passou a contar com a colaboração de 150 funcionários e movimentar mais de US$ 10 milhões (R$ 50 milhões) em vendas anuais.
Leia mais: “Veja a lista de países onde dar gorjeta é malvisto”
Pouco depois, o empreendedor vendeu a empresa e usou os lucros para fundar o GreenPal e uma startup de tecnologia que lucra US$ 30 milhões (R$ 145 milhões) anualmente.
Os filhos devem lutar para construir riqueza
Clayton acredita que não dar dinheiro aos filhos fará com que eles se esforcem para enriquecer por conta própria.
“Ao não passar minha riqueza diretamente, espero encorajar meus filhos a lutar pelo seu próprio sucesso e construir sua riqueza”, observou o empresário. “Na minha experiência, herdar riqueza, às vezes, pode criar uma sensação de direito e complacência.”
Clayton afirma que tal decisão não significa tirar recursos dos filhos, mas, ao contrário, “equipá-los com as habilidades, conhecimento e ética para criar seu próprio legado”.
“O maior presente que podemos dar aos nossos filhos não é a riqueza no sentido material, mas a capacidade de criar, administrar e crescer”, concluiu o milionário.