O Banco Central do Chile prevê uma recessão no país para o ano que vem. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) deve registrar queda de -1% a 0% em 2023. Contudo, em 2024, a economia pode crescer entre 2,25% e 3,25%.
A papelada da autoridade monetária coincidiu com a divulgação da inflação em maio, que registrou um novo aumento pelo quinto mês consecutivo e elevou a previsão para o ano para mais de 11% — patamar que não era registrado no Chile há 30 anos — devido a encarecimentos na alimentação e nos transportes.
O crescimento excessivo da demanda interna registrado em 2021 ainda influencia o aumento da inflação no Chile. Isso se junta às pressões externas da elevação dos preços dos alimentos e das matérias-primas, além das dificuldades persistentes nas cadeias de produção e abastecimento em todo o mundo.
Leia também: “Argentina: o eterno flerte com o suicídio”, reportagem publicada na Edição 68 da Revista Oeste