O Exército da Rússia devolveu o controle da usina nuclear de Chernobyl para a Ucrânia, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). As tropas russas começaram a deixar o local na última terça-feira, 29, e concluíram a retirada nesta quinta-feira, 31. A medida põe fim à ocupação de cinco semanas da extinta usina, que começou em 24 de fevereiro, quando Moscou decidiu bombardear diversas cidades ucranianas.
O recente conflito que envolveu a usina foi objeto de intensa especulação. A Inteligência da Ucrânia alega que a Rússia estava preparando ataques falsos contra a fábrica, a fim de culpar Kiev e justificar uma escalada militar.
Todos os reatores de Chernobyl estão fechados desde 2000, mas a usina ainda emprega milhares de funcionários.
A história de Chernobyl
O reator número 4 da usina explodiu em 26 de abril de 1986 e provocou o acidente nuclear mais grave da História. O desastre deixou centenas de mortos e propagou a contaminação radioativa na Europa.
O edifício do reator número 4 está contido em um sarcófago duplo, que serve para impedir a contaminação radioativa. O sarcófago original, construído pelos soviéticos, deteriorou-se ao longo dos anos. Um novo, concluído em 2019, foi construído no exterior.
Os outros três reatores da central foram fechados gradualmente depois do desastre. O último deles, em 2000.
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Tanto barulho para nada, muito prejuízo para ambas as partes envolvidas, isso sem contar o mais importante, o número de mortos, do lado russo, pobres recrutas, jovens de 18 a 20 anos, sem experiência alguma de combate foram mandados para a máquina de moer carne a troco de nada.