A Rússia dobrou o “Exército” de golfinhos treinados para combater a Ucrânia, informou o jornal Daily Mail, na sexta-feira 16. Esses animais guardam a frota do país no Mar Negro.
Em virtude da contraofensiva da Ucrânia, a Rússia tem agora pelo menos seis golfinhos. No início da guerra, eram apenas três.
Autoridades de Moscou temem que os ucranianos lancem uma contraofensiva poderosa. Recentemente, o Porto de Sebastopol, por exemplo, sofreu ataques de drones de Kiev.
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O objetivo do “Exército” é proteger uma área mais ampla no Mar Negro. Os golfinhos carregam dispositivos tecnológicos que ajudam a detectar alvos e a enviar sinais de volta para um operador.
Como os golfinhos treinados ajudam a Rússia na guerra contra a Ucrânia?
Os animais conseguem localizar minas, ameaças e mergulhadores com facilidade. Eles também podem ultrapassar nadadores sem fazer força.
O dispositivo colocado neles é composto de um sistema de defesa multicamadas, que inclui redes antitorpedo e lançadores de foguetes.
Do outro lado, um “general de ferro”
Prestes a completar um ano e quatro meses de confronto, a Ucrânia busca realizar contraofensivas para tentar retomar os territórios invadidos pela Rússia. Um dos responsáveis por levar esse plano adiante tem nome: o general Valerii Zaluzhnyi.
O comandante-em-chefe da Ucrânia tem 49 anos de idade e até recentemente não era conhecido por pessoas de fora do círculo militar. Contudo, em decorrência dos últimos embates, sua popularidade agora rivaliza com a do presidente do país, Volodymyr Zelensky.
Zaluzhnyi é conhecido como um “comandante ambicioso e moderno”, que “não apresentava ar de superioridade” com seus subordinados. Por suas características e avaliações, foi indicado diretamente por Zelensky contra a invasão promovida por Vladimir Putin.
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