A sede de um dos principais jornais da Argentina, o Clarín, foi atacada com coquetéis molotov na última segunda-feira, 22, por um grupo de nove vândalos encapuzados. De acordo com o periódico, o ataque ocorreu às 23 horas.
As bombas danificaram a fachada do prédio e provocaram o início de um incêndio na entrada. O Corpo de Bombeiros chegou ao local minutos depois, mas não precisou intervir, porque os focos de incêndio se extinguiram sozinhos.
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A polícia ainda não sabe as motivações do crime. Segundo o jornal, os investigadores conseguiram identificar impressões digitais em uma das garrafas que não explodiu. O vídeo já foi enviado às autoridades.
Em comunicado, o Clarín condenou o ataque, classificando-o como uma expressão violenta de intolerância contra um meio de comunicação. “Lamentamos e condenamos esse grave fato”, diz a nota. “Aguardamos seu urgente esclarecimento e punição.”
🔴 Atacan con bombas molotov el edificio de Clarín. Al menos nueve personas arrojaron entre siete y ocho bombas contra el frente del edificio. Más: https://t.co/8s69kxrxLY pic.twitter.com/lqb5gU2Xru
— Clarín (@clarincom) November 23, 2021
Políticos se pronunciam
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, repudiou a ação dos criminosos. “Esperamos que o acontecido seja esclarecido e que os autores sejam identificados a partir da investigação, que já está em curso”, tuitou.
O ex-presidente Mauricio Macri também se manifestou. “É uma tentativa gravíssima de amedrontar um meio de comunicação e a imprensa”, salientou. “Um fato inaceitável, que lembra as práticas violentas do passado. Repudio a agressão e me solidarizo. Que a Justiça detenha os responsáveis.”
Sinal que os jornais de lá estão trabalhando com a verdade…
False flag?