Em artigo publicado na Edição 71 da Revista Oeste, Ana Paula Henkel analisa a desistência da ginasta Simone Biles da competição individual geral dos Jogos de Tóquio. Segundo a colunista, a atleta norte-americana é o reflexo da atual sociedade, que enaltece quem chora mais, quem se vitimiza e quem se ofende por tudo.
Leia um trecho
“Como em toda Olimpíada, um drama marcou Tóquio nesta semana. A superestrela da ginástica e atual campeã olímpica Simone Biles desistiu da competição individual geral dos Jogos para se concentrar em seu ‘bem-estar mental’. A decisão veio um dia depois que Simone se retirou da final de equipe, após uma apresentação bem abaixo do esperado no salto. Ao falar para a imprensa, ela citou sua saúde mental como o motivo. Ao comunicar a saída de sua maior estrela, a federação norte-americana de ginástica disse em um trecho da nota oficial: ‘Após uma avaliação médica adicional, Simone Biles retirou-se da competição individual geral final. Apoiamos de todo coração a decisão de Simone e aplaudimos sua bravura em priorizar seu bem-estar. Sua coragem mostra, mais uma vez, por que ela é um modelo para tantos’.
Posso até entender a decisão de Simone. Dramas psicológicos no mundo esportivo, principalmente no universo da alta performance, não são raros. As pressões são muitas, eu sei. Não conheço as condições psicológicas da atleta e o que, de fato, a levou a tomar essa decisão. Posso tranquilamente me solidarizar com suas possíveis batalhas internas, e espero que ela saia desse redemoinho mental, que, muitas vezes, pode ser perigoso. Dito isso, meu problema com essa situação é outro.”
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Revista Oeste
A Edição 71 da Revista Oeste vai além do artigo de Ana Paula Henkel sobre Simone Biles. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, J. R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Cristyan Costa, Brendan O’Neill, Afonso Marangoni, Evaristo de Miranda e Gabriel de Arruda Castro.
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Achei as intervenções á respeito do assunto muito rasa, se não tem conhecimento da situação psicológica da atleta porque inferir opiniões sobre a mesma?