A Associação dos Trabalhadores do Estado da Argentina (ATE) convocou uma greve geral para esta quarta-feira, 27. O movimento é uma ameaça ao decreto assinado pelo presidente Javier Milei que prevê a dispensa de 7 mil funcionários públicos do país.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
A maioria dos servidores foi contratada no início do ano pelo antecessor de Milei na Casa Rosada, o esquerdista Alberto Fernández. Os contratos, com prazo até 31 de dezembro, não serão prorrogados.
“Ninguém espera que aceitemos uma única demissão”, disse Rodolfo Aguiar, secretário-geral da ATE. “É na rua que vamos travar os ajustes do governo.”
Leia também: “Milei prepara decreto para cortar 7 mil funcionários públicos na Argentina“
O número exato de desligamentos ainda é incerto, já que a medida pode atingir servidores da Casa Rosada e da administração direta do governo argentino. Além disso, autarquias, empresas públicas e sociedades anônimas com participação majoritária do Estado da Argentina também irão promover demissões.
Governo de Milei deve fazer auditoria sobre número de funcionários públicos na Argentina
Depois desses cortes, o governo Milei pretende fazer uma auditoria para saber o tamanho real do funcionalismo público argentino.
De acordo com a imprensa argentina, o governo federal tem cerca de 390 mil funcionários, dos quais 190 mil são civis. Cerca de cem mil são contratados pela Lei do Quadro Nacional do Emprego Público, sendo o restante é contratado pela Lei do Trabalho.
Leia mais: “Milei convoca sessões extraordinárias para acelerar projetos”
Na Argentina, a estabilidade atinge apenas um terço daquele primeiro grupo, ou seja, cerca de 33 mil servidores públicos que foram contratados por concurso público oficial.
Além dos cortes, Milei já anunciou a intenção de reduzir salários no funcionalismo, especialmente dos cargos de alta hierarquia. O jornal argentino Clarín menciona congelamento de remuneração e até mesmo a redução de 15% dos vencimentos de alguns cargos.
Leia também: “Justiça da Argentina vai analisar decreto de Milei que revoga centenas de leis na economia”
Todo parasita pendurado em um cabide de emprego vai protestar ao saber que será demitido e terá que trabalhar de verdade.
Todo esse protesto é covarde, desonesto e nem mesmo muito sutil. Longe de ser uma protesto nobre, é uma tentativa ignóbil. Querer viver e se dar bem as custas de outros é repugnante.
Querem PRORROGAR a mamata na marra? Estão muito mal acostumados. Também, depois de uns 60 anos de moleza, esperar o que desse pessoal?…
Que beleza apareceu um corajoso pra expurgar os parasitas do serviço público argentino. Não para, pra servir de exemplo aqui pro Brasil.
Espero que não haja Adélios na Argentina.
Eu sou funcionário publico aposentado, mas fui admitido ao Serviço Publico em uma época em que o único critério de acesso ao serviço público era a meritocracia. Hoje, nos governos populistas, adentra-se ao serviço público não por mérito e necessidade do serviço, mas tão somente por compadrio e pra fazer coro aos governos de plantão, em geral, adeptos de regimes socialistas fracassados!
De você Roosvelt, nos orgulhamos, mas esta “cambada” de funcionários públicos de hoje, não tem um que mereça o ar que respira.
Parabéns Roosevelt! A direita não é contra o funcionalismo público. Desde q justo, no tamanho certo e com meritocracia, aí tudo bem. Nós lutamos contra o empreguismo público com vistas a se criar uma militância de funcionários do estado se servindo deste mesmo estado.