As equipes de resgate correm contra o tempo na tentativa de encontrar vítimas sob os escombros nas cidades da Turquia e da Síria afetadas pelo terremoto na segunda-feira 6. O número de mortos já passa de 22 mil, a maioria em território turco. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pode chegar a 40 mil.
Mais de 72 horas após o tremor de magnitude de 7,8 — o período com mais possibilidades de encontrar sobreviventes —, as autoridades temem um aumento dramático do número de vítimas, porque estimam que muitas pessoas ainda continuam presas nos escombros.
Segundo a agência de classificação de risco Fitch, as perdas econômicas da tragédia poderão superar os US$ 2 bilhões.
Crise na Síria
Não bastasse a dimensão do terremoto, a instabilidade política na Síria tem tornado o envio de ajuda humanitária e os resgates de vítimas ainda mais desafiadores. O país já registrou mais de 3,3 mil mortos.
A população tem se queixado de uma resposta lenta do regime de Bashar al-Assad, que controla boa parte do país. O ditador fez sua primeira aparição pública desde o desastre nesta sexta-feira, 10, quatro dias após os primeiros tremores, para visitar algumas das áreas atingidas e hospitais que cuidam de vítimas em Aleppo, no norte do país.
A situação se agrava, no entanto, no noroeste do território, dominado por rebeldes e uma das áreas mais atingidas pelo sismo. A ONU só conseguiu enviar os primeiros seis caminhões de ajuda humanitária à região na quinta-feira, mais de 72 horas após os primeiros tremores. Nesta sexta-feira, a agência de imigração, a OIM, afirmou que outros 14 veículos cruzaram a fronteira com a Turquia.
Voluntários dos Capacetes Brancos dizem, porém, que o socorro da ONU é insuficiente e que equipamentos pesados para operações de busca e resgate ainda são necessários nos locais em que há pessoas soterradas.
Ajuda dos brasileiros
Equipes de busca e resgate urbano de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo desembarcaram na noite de quinta-feira 9 em Ancara, na Turquia, para atuar na localização, no resgate e no auxílio a vítimas dos terremotos que atingiram a região no início desta semana.
O pouso estava originalmente programado para ocorrer em Adana — região mais afetada pelo abalo sísmico —, mas precisou ser redirecionado para a capital turca, em razão do intenso fluxo de aeronaves na região.
De acordo com o governo brasileiro, o Brasil enviou ao país uma equipe de busca e resgate urbano, composta de até 22 especialistas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. O grupo ainda conta com o suporte de integrantes do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e do Espírito Santo.
#Turquia | O KC-30 da FAB pousou ontem (09/02), às 19hs (horário de Brasília), em Ancara. A aeronave teve o destino alternado em razão da elevada quantidade de aeronaves no aeroporto de Adana.
As equipes de resgate embarcadas seguiram para Adana em um C-130 da Força Aérea Turca. pic.twitter.com/0WuqH9ZaC6— Força Aérea Brasileira 🇧🇷 (@fab_oficial) February 10, 2023
demorou varios meses a confirmação que foram os yankees os autores do atentado ap gasoduto Nord Stream. O Pulitzer Seymour Hersh agora explica.
Seymour Hersh e´ Seymour Hersh !
Quanto tempo vai demorar para falar da utilização do sistema Haarp a respeito do terremoto da Turquia ?