A OceanGate, fabricante do submarino que desapareceu no Oceano Atlântico no início da semana, é alvo de processo movido por um casal. À Justiça dos Estados Unidos, Marc e Sharon Hagle afirmam que chegaram a pagar o equivalente a R$ 1 milhão à empresa para a expedição aos destroços do Titanic. A viagem, porém, nunca ocorreu para eles.
O casal abriu ação judicial contra Richard Stockton Rush, fundador da OceanGate e um dos tripulantes do Titan, em fevereiro. Marc e Sharon alegam que reservaram a viagem ao fundo do mar, pagaram antecipadamente e não tiveram o dinheiro devolvido — mesmo com a expedição não ocorrendo com a presença deles.
Segundo a CNN norte-americana, a relação financeira do casal Hagle com a fabricante do Titan teve início em novembro de 2016. Na ocasião, houve pagamento de US$ 20 mil (cerca de R$ 95.200, na cotação atual). Ao fim das contas, o casal pagou à empresa o total de US$ 210.258 (valor que ultrapassa R$ 1 milhão).
Sem a viagem até os destroços do Titanic, Marc e Sharon Hagle tentaram, também sem sucesso, ser reembolsados. Dessa forma, alegaram à Justiça da Flórida que a OceanGate cometeu fraude e violou a Lei de Práticas Comerciais Enganosas e Desleais do Estado.
Segundo o processo, a viagem com o casal até o fundo do mar chegou a ser programada em cinco diferentes oportunidades: outubro de 2017, junho de 2018, julho de 2019, meados de 2020 e julho de 2021.
Advogado do casal fala sobre o processo de R$ 1 milhão contra a fabricante do submarino Titan
Procurado pela equipe da CNN dos Estados Unidos, o advogado Ronny Edwards Jr. preferiu não falar diretamente sobre o processo de R$ 1 milhão aberto contra a empresa responsável pela fabricação do submarino Titan. Ele preferiu falar sobre o desaparecimento.
“Mais importante do que o litígio, no entanto, é o retorno seguro de toda a tripulação do Titan”, disse Edwards Jr. “Meus pensamentos e orações estão com a tripulação e suas famílias.”
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Amigos, esse casal pode fazer um acordo com a empresa. Quando construírem uma cópia do aparelho que implodiu, apenas eles irão na viagem e o piloto será algum “woke” – nem velho e nem branco – dessa maratona de imbecis.
Melhor estar vivo, né não?
Como não pode cobrar do náufrago que a essas horas deve estar congelado, agora, para reaver o dinheiro pago pela “viagem” só deve recair ao fabricante daquela lata pressurizada que dizem ser um submarino. A meu ver, esse fabricante nada tem a ver com isso daí.
Dinheiro sobrando para alguns passou a ser um problema mental grave.