A Suécia afrouxará as medidas restritivas contra a covid-19 a partir da próxima semana. De acordo com as autoridades locais, a decisão ocorre em virtude da alta taxa de vacinação (73%) e do baixo número de hospitalizações. “É hora de abrir a Suécia novamente”, disse a primeira-ministra Magdalena Andersson, em entrevista coletiva realizada em Estocolmo nesta quinta-feira, 3.
No início da pandemia, o país esteve no centro das atenções internacionais em razão de sua estratégia de combate ao coronavírus. Diferentemente da maioria das nações, a Suécia não aderiu a lockdowns rígidos. Segundo o portal Worldo Meters, o país é o 57º com o maior número de mortes por milhão de habitantes, atrás dos Estados Unidos (18º), Brasil (15º) e Argentina (21º), que por razões distintas estabeleceram medidas restritivas mais severas.
Com as novas determinações, a maior nação nórdica entra para o rol de países europeus — Itália, Suíça, França, Dinamarca, Finlândia e Noruega — que está afrouxando as medidas restritivas para atender aos anseios da população. De acordo o governo sueco, os eventos públicos ao ar livre foram limitados a 500 participantes, e bares e restaurantes precisam fechar até as 23 horas.
“A pandemia não acabou, mas está a caminho de uma nova fase”, disse Andersson. As regras passam a valer a partir da próxima quarta-feira, 9.
Leia mais: “A crueldade do lockdown“, artigo de Joanna Williams, da Spiked, publicado na Edição 91 da Revista Oeste
Os países nórdicos abandonam as narrativas criadas em torno da pandemia. Por outro lado, em terras tupiniquins, mais precisamente em solo onde outrora valentes bandeirantes escreveram seus nomes na história, servidores públicos covardes agora deixam sua marca, todavia, não pela coragem, senão pela ignomínia. O MP/SP, um coletivo de progressistas a serviço do marqueteiro Agripino, ajuizou uma ação civil pública pretendendo impor severas restrições aos colégios particulares na volta às aulas, praticamente inviabilizando o retorno e prejudicando milhões de crianças que já estão fora das escolas há dois anos com danos psicológicos e pedagógicos irreparáveis. E certamente o “parquet” encontrará em algum tirante de toga de plantão o respaldo esperado (previamente combinado?). Que país sobrevive a isso?