Em 2015, um ex-treinador de futebol norte-americano de uma escola pública dos Estados Unidos foi suspenso do cargo por se recusar a parar de rezar com os jogadores depois das partidas. Na segunda-feira 27, sete anos depois do ocorrido, a Suprema Corte decidiu favoravelmente a Joseph Kennedy.
Os magistrados consideraram que o Distrito Escolar de Bremerton, em Washington, violou sua liberdade religiosa ao proibi-lo de orar publicamente. A instituição de ensino, por sua vez, alega que estava tentando demonstrar que a escola não endossava nenhum ponto de vista religioso.
A Suprema Corte sustentou que as ações de Kennedy estão respaldadas pela Primeira Emenda, que protege a liberdade de expressão e religiosa. “O respeito pelas manifestações religiosas é indispensável para a vida em uma república livre e diversificada”, disse o juiz Neil Gorsuch. “Quer essas expressões ocorram em um santuário, quer em um campo de futebol.”
Para o Distrito Escolar de Bremerton, o técnico de futebol norte-americano promoveu um “espetáculo” religioso ao orar e discursar. A Suprema Corte, no entanto, rejeitou essa ideia. Todos os juízes nomeados pelos republicanos (seis) ficaram do lado de Kennedy; todos os magistrados nomeados pelos democratas (três) discordaram.
Leia também: “Um homem brilhante”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 118 da Revista Oeste
Cachorro mais alto do mundo morre depois de entrar para o Guinness 
Essa sim é uma Corte Suprema digna de ter esse nome que se baseia na LEI e não na ideologia, pelo menos os juízes da direita, porque os outros três são a cara daqueles que representam, a corja da sociedade.
Liberdade de culto e estado laico andam juntos. Do contrário, a vida pública torna-se uma arena de conflito entre diferentes religiões. De forma semelhante, há que se tomar o cuidado de que torcidas religiosas organizadas não ocupem os espaços desportivos.
Vai vendo!
Em todo lugar é mesmo pensamento: perseguem cristão e liberam todo a resto.