Por meio do Telescópio Espacial James Webb (JWST, sigla em inglês), cientistas da Nasa encontraram o “gelo mais frio” do Universo, nas regiões mais profundas da nuvem molecular Chameleon, a cerca de 500 anos-luz da Terra. O “achado” tem temperatura de -263ºC, segundo uma nova pesquisa, publicada na revista norte-americano Nature Astronomy, na semana passada.
Na Chameleon, os pesquisadores identificaram moléculas congeladas, como enxofre carbonílico, amônia, metano, metanol, entre outros. Segundo os cientistas, futuramente, essas moléculas vão fazer parte do núcleo de uma estrela em crescimento e, possivelmente, parte de futuros exoplanetas. As partículas contêm blocos de construção de mundos habitáveis, como carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e enxofre.
“Nossos resultados fornecem informações sobre o estágio inicial da formação de novos planetas”, disse a principal autora do estudo, Melissa McClure, astrônoma do Observatório de Leiden, em um comunicado.
The Webb has peered inside a molecular cloud with the coldest ice in the #universe – and it contains the building blocks of life.
These clouds are the birthplace of stars and planets, and help #scientists understand how habitable #planets form.#NASAWebb #Space #Astronomy pic.twitter.com/GjTtkXvbCK
— Joel Fan (@JoelFanMusic) January 26, 2023
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Estrelas e planetas se formam dentro de nuvens moleculares, como a Chameleon. Ao longo de milhões de anos, gases, gelo e poeira colapsam em estruturas mais maciças e algumas se tornam os núcleos de estrelas jovens. À medida que as estrelas crescem, elas se aquecem cada vez mais.
Depois de uma estrela formar-se, o gás e a poeira restantes ao seu redor formam uma espécie de disco. A estrutura começa a se tornar instável, eventualmente formando corpos maiores. Um dia, esses aglomerados podem se tornar planetas, e até mesmo habitáveis.
“Estas observações abrem uma nova janela sobre os caminhos de formação para as moléculas simples e complexas que são necessárias para fazer os blocos de construção da vida”, disse McClure, no comunicado.
Emerson Hall, o recém construído edifício do Departamento de Filosofia de Harvard necessitava de uma inscrição na fachada de pedra. Os professores sugeriram, Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas.” Mas, Dr. Eliot, Presidente da Universidade, tinha outra idéia. Quando os professores voltaram de férias viram inscritas na fachada pétrea ao invés de Protágoras as palavras de Davi:”Que é o homem para que dele te lembres?” – Salmo 8:4. A imensidade do universo, sua beleza e seus insondáveis mistérios revelam um Criador digno de ser adorado. E cujo amor o constrangeu a se revelar a nós na pessoa de Jesus de Nazaré. Como diz o hino: “Quão grande és Tu, quão grande és Tu!”.
Muito boa esta matéria !