A emissora pública do Japão, NHK, confirmou as quatro primeiras mortes por causa de uma série de fortes terremotos. O fenômeno atingiu a costa oeste do país nesta segunda-feira, 1.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
Os tremores chegaram a atingir a magnitude 7. De acordo com a NHK, um idoso foi o primeiro morto por causa da tragédia, De acordo com as informações do canal de TV, ele chegou a ser resgatado e levado para um hospital da região, mas não resistiu.
Posteriormente, mais quatro mortes foram confirmadas pelas autoridades japonesas. Há ainda relatos de pessoas feridas e desabamentos em cinco províncias: Ishikawa, Niigata, Fukui, Toyama e Gifu.
Leia mais:
Ainda conforme a emissora, a Agência Meteorológica do Japão alterou todos os alertas de tsunami emitidos para as prefeituras de Hokuriku, Niigata, Yamagata e norte de Hyogo para avisos de tsunami.
No entanto, os alertas continuam sendo emitidos para áreas ao longo da costa do Mar do Japão, de Hokkaido a Kyushu.
Japão, terremotos e risco de tsunamis
A emissora informou, ainda, que tsunamis estão sendo observados em vários lugares neste momento. Além disso, há a recomendação para a retirada de pessoas em áreas de alerta e afastamento de regiões costeiras e com rios.
Pelo menos seis casas foram danificadas pelos terremotos, com pessoas presas dentro delas, disse o porta-voz do governo, Yoshimasa Hayashi. Um incêndio eclodiu na cidade de Wajima, na Província de Ishikawa, e houve falta de eletricidade para mais de 30 mil residências, disse ele.
Leia também: “Japão congela bens de membros do Hamas”
Inicialmente, houve a emissão de um “grande alerta de tsunami” para Ishikawa e avisos de tsunami de nível inferior para o resto da costa oeste da Ilha de Honshu, bem como para a Ilha principal mais ao norte, Hokkaido. O alerta foi rebaixado para “tsunami normal” horas depois, o que significa que as águas ainda podem atingir até 3 metros.
O porta-voz do governo japonês confirmou que militares estão participando dos esforços de resgate.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado