Ao menos 24 candidatos foram assassinados durante a campanha para as eleições nacionais, estaduais e municipais no México. As votações estão marcadas para o dia 2 de junho.
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O caso mais recente aconteceu na cidade de Celaya, no Estado de Guanajuato. Bertha Gisela Gaytán Gutiérrez, candidata a prefeita do município pelo partido Morena, foi morta a tiros na última segunda-feira, 1º.
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O candidato a vereador Adrián Guerrero estava com ela — e também foi morto. Eles faziam campanha pelas ruas da comunidade San Miguel Octopan quando o assassino abriu fogo.
Bertha Gisela Gaytán Gutiérrez, candidata de Morena a la alcaldía de #Celaya, Guanajuato, fue asesinada cuando recorría las calles del centro de la comunidad San Miguel Octopan la tarde de este lunes, previo a un mitin que se tenía programado. pic.twitter.com/6f3IXl7j8a
— criptograma mx (@CriptogramaMx) April 2, 2024
“É um dia triste, porque ontem foi assassinada a candidata à Prefeitura de Celaya”, disse o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 2. “Estes acontecimentos são muito lamentáveis. Há pessoas que lutam para fazer valer a democracia, que mostram a cara nas ruas, que lutam pelos outros, e dói muito.”
A maioria dos assassinatos no México está relacionada a disputas pelo tráfico de drogas
Guanajuato, o Estado onde os dois candidatos foram mortos, é a região mais violenta do México, com mais de 3 mil assassinatos registrados em 2023. A maioria das mortes está relacionada as disputas dos cartéis pelo tráfico de drogas.
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A Secretaria Nacional de Segurança e Proteção ao Cidadão do México informou que as autoridades do país receberam, por enquanto, 108 pedidos de proteção para os candidatos que concorrem a cargos públicos neste ano. Dessas solicitações, 86 foram atendidas, 12 estão em análise e dez foram recusadas.
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É assim que o Brasil vai se tornar com os nossos conhecidos cartéis do Narcotráfico.