Em conversa interceptada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), dois terroristas do Hamas admitem: o míssil que caiu sobre área hospitalar em Gaza na terça-feira 17 não foi disparado pelos israelenses. O ataque se deu por outro grupo extremista, a Jihad Islâmica.
De acordo com a FDI, o míssil foi lançado com o intuito de alcançar o território israelense. Uma falha, contudo, fez com que a área próxima a um hospital acabasse atingida.
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No diálogo, que a FDI legendou em inglês, a dupla de terroristas conversa sobre a falha. “É a primeira vez que vemos um míssil como este”, diz o primeiro terrorista. “É por isso que estamos dizendo que pertence à Jihad Islâmica Palestina”, prossegue o outro membro do Hamas.
A afirmação de que o míssil que atingiu o hospital não partiu das forças israelenses foi confirmada pelo terrorista identificado como “#2” ao ser questionado pelo outro criminoso, conforme áudio divulgado pela FDI.
Depois de segundos de silêncio, eles perguntam se não poderia ter outro local para o míssil cair. Na sequência, na conversa, um deles explica ao outro que o ataque partiu de um cemitério de Gaza —que ficaria próximo ao complexo hospitalar. O alvo seria o território israelense, mas uma falha fez com que o hospital acabasse atingido.
“A Jihad Islâmica atingiu um hospital em Gaza”, afirma a FDI.
A conversa interceptada pela FDI, e que tem menos de um minuto de duração, foi legendada em português por usuários do Twitter. Confira abaixo:
ÁUDIO COM LEGENDA EM PORTUGUÊS | Terroristas do Hamas dizem que míssil em hospital foi disparado pela Jihad Islâmica pic.twitter.com/JxSHcuX5g5
— Revista Oeste (@revistaoeste) October 18, 2023
“O Hamas é o culpado pelo terrível acontecimento de ontem, quando um foguete caiu sobre um hospital”, diz o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. “Eles usam os civis como escudos humanos.”
Visita de Biden a Israel
Um dia depois de um hospital em Gaza ter sido atingido por um míssil, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a Israel. Na manhã desta quarta-feira, o norte-americano desembarcou no Aeroporto de Tel-Aviv. Ele já havia indicado que o ataque deveria ter sido feito pelo “outro lado”. Com a viagem, Biden reforça o apoio a Israel na guerra contra grupos terroristas.
Leia também: “A esquerda escolheu o lado do terror”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 186 da Revista Oeste
Caro Anderson. Só a título de esclarecimento (entendo que é desconhecimento “técnico”). Evitar utlilizar os termos “mísseis” e “foguetes” na mesma acepção da palavra. Em realidade, são bem diferentes. Aqui não temos espaço para entrar em detalhes; mas, basicamente, mísseis são “inteligentes” e possuem sistemas de teleguiamento. Foguetes são “burros”. Estes, após disparados, seguem uma trajetória curvilíneo-parabólica e, uma vez disparados, são incapazes de modificar a sua trajetória (diferentemente dos mísseis). Okay?! Abraços.
Tem que fazer o Hamas se ajoelhar diante da opinião global.
Não tem solução senãoo o extermínio deles.
Israel tem razão. Enquanto esses terroristas não forem exterminados, a população da Palestina não terá paz.
Nao fosse o Hamas, a Jihad Islamica ou as forças israelenses, certamente teria sido obra do Bolsonaro