Desde o início do governo Donald Trump nos Estados Unidos, a Tesla, empresa de Elon Musk, tem sido alvo de uma série de ataques a suas concessionárias, estações de carregamento e veículos. Registros judiciais, imagens de câmeras de segurança e investigações policiais analisadas indicam mais de uma dúzia de atos de vandalismo contra instalações da montadora.
A crescente aversão a Musk, aliado político de Trump e defensor de pautas conservadoras, extrapolou o ambiente digital e se manifestou em agressões físicas contra sua empresa, conforme noticiou o The Washington Post.
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Em um dos casos mais emblemáticos, uma mulher chamada de Lucy Grace Nelson, também identificada como Justin Thomas Nelson, atacou repetidamente uma concessionária da Tesla em Loveland, Colorado, entre 29 de janeiro e 10 de fevereiro. Ela jogou gasolina sobre veículos estacionados e os incendiou, pichou a palavra “Nazi” na placa de entrada e lançou um coquetel molotov contra uma Tesla Cybertruck.
Os ataques se espalharam pelo país. Em março, criminosos incendiaram supercarregadores da Tesla em um shopping center de Littleton, Massachusetts. Em Maryland, um prédio da empresa foi pichado com a frase “No Musk” e símbolos que remetem a suásticas. No mês anterior, em Salem, Oregon, um homem armado com um rifle semiautomático disparou contra uma concessionária, incendiou carros e quebrou janelas. O prejuízo ultrapassou meio milhão de dólares.

A onda de vandalismo ocorre em um momento difícil para a Tesla. Desde o início do governo Trump, as ações da empresa caíram mais de 35%. No ano passado, a montadora registrou sua primeira queda anual de vendas em mais de uma década. O mercado alemão foi um dos mais afetados, com um recuo de 76% nas vendas em fevereiro em relação ao ano anterior.
Musk na política
A hostilidade contra a Tesla tem relação direta com o crescente envolvimento de Elon Musk na política. Antes focado na eletrificação veicular e na exploração espacial, o empresário tornou-se um dos principais financiadores da campanha de Trump, e investiu ao menos 288 milhões de dólares no ciclo eleitoral.
Protestos contra a Tesla se tornaram frequentes, com ativistas pichando instalações e queimando veículos. No ano passado, ambientalistas incendiaram um poste de eletricidade perto da fábrica da Tesla em Berlim, e interrompeu a produção da unidade. Meses depois, centenas de manifestantes tentaram invadir as instalações.
O chefe de polícia de Littleton, Matthew Pinard, declarou que, independentemente da motivação política, incêndios criminosos e vandalismo não são formas legítimas de protesto.
“Seja politicamente motivado ou não, o incêndio criminoso e a destruição de propriedade não são a maneira de expressar seu ponto de vista”, declarou o policial ao jornal.
Medidas de segurança e receio entre clientes
Diante dos ataques, as autoridades temem uma escalada da violência contra a Tesla. Em Brookline, Massachusetts, um dono de Tesla encontrou seu carro vandalizado com adesivos depreciativos. Ao confrontar o responsável, ouviu que aquilo era “liberdade de expressão”. A polícia identificou o suspeito, mas não realizou prisões.
Outro caso alarmante ocorreu em Salem, Oregon, quando um homem armado incendiou um SUV vermelho e lançou coquetéis molotov contra outros veículos da Tesla. Depois de quebrar a vitrine da concessionária e incendiar o interior da loja, ele retornou semanas depois e atirou contra os veículos no local. O suspeito, Adam Matthew Lansky, foi preso na última terça-feira, 4, e aguarda julgamento.
O troco virá a cavalo como se dizia antigamente. Aguardemos a análise das câmeras.
Esquerdistas mostrando mais uma vez que vandalismo é uma especialidade da turma do amor e da diversidade.
Cá entre nós, caro Musk, está mais do que na hora de acabar com essa bosta da Tesla. Carro elétrico é ficção da turma que quer salvar o planeta. Sugira a eles que usem aquele carro do Fred Flintston.