O Tribunal de Apelações da Geórgia, nos Estados Unidos, aceitou nesta quarta-feira, 5, os recursos do ex-presidente Donald Trump no casos de suspeita de interferência nas eleições de 2020.
Trump apelou de uma ordem do juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, Scott McAfee, que se recusou a retirar a promotora distrital do condado de Fulton, Fani Willis, da ação após a descoberta de um relacionamento romântico dela com Nathan Wade, promotor especial selecionado.
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O ex-presidente e outros réus tentaram remover Willis do caso, alegando que o relacionamento com Wade criava um conflito de interesses. Em março, o juiz Scott McAfee determinou que não havia conflito que exigisse a saída de Willis, mas permitiu que Trump e outros réus buscassem recurso no Tribunal de Apelações.
McAfee afirmou que “perguntas razoáveis” sobre a veracidade dos testemunhos de Willis e Wade reforçam a necessidade de corrigir a aparência de impropriedade. Ele permitiu que Willis permanecesse no caso se Wade saísse. Wade renunciou algumas horas depois.
Entenda o caso
Em agosto do ano passado, Trump e outras 18 pessoas foram indiciados por um júri do Condado de Fulton por suspeita de tentar anular ilegalmente as eleições presidenciais de 2020 na Geórgia. Quatro réus se declararam culpados, mas Trump e os demais se declararam inocentes.
Trump já foi condenado por fraude ao ocultar o suborno à atriz pornô Stormy Daniels para influenciar as eleições de 2016. Ele enfrenta outros dois casos federais, que também devem ser adiados para depois das eleições.
