O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Presidência neste ano, Donald Trump, está numericamente à frente da atual vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, nas intenções de voto. Conforme uma pesquisa divulgada pelo jornal The Wall Street Journal, o representante da direita é o preferido de 49% dos eleitores, enquanto a rival aparece com 46%.
A pesquisa do WSJ entrevistou 1,5 mil eleitores entre os dias 19 e 22 de outubro. Com uma margem de erro de 2,5 pontos porcentuais, o cenário é de empate técnico entre os candidatos. No mesmo contexto, um levantamento da rede de televisão CNBC mostra que Trump lidera com 48% das intenções de voto, contra 46% de Kamala. A pesquisa da CNBC foi realizada entre os dias 15 e 19 deste mês, com mil eleitores, e tem uma margem de erro de 3,1 pontos porcentuais.
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Os dados do WSJ mostram que 53% dos entrevistados têm opiniões desfavoráveis sobre Kamala Harris, enquanto 45% têm uma visão positiva. Para Donald Trump, 52% dos eleitores aprovam seu desempenho atual e 48% desaprovam. A maioria dos eleitores, 54%, desaprova o trabalho de Kamala, em contraste com 42% que o aprovam.
Trump versus Kamala Harris: a preocupação dos eleitores
As preocupações dos eleitores fortalecem a disputa eleitoral. Questões econômicas são prioritárias, conforme aponta a CNBC: 42% dos eleitores acreditam que a economia melhoraria com Trump, enquanto 24% têm mais esperança em Harris, e 29% não veem diferença significativa em qualquer dos cenários.
Além da economia, outros temas de campanha também preocupam os eleitores. No que diz respeito à imigração, Trump está 35 pontos porcentuais à frente de Harris. O republicano também tem uma vantagem de 19 pontos entre os que se preocupam com crimes e segurança pública.
Em contrapartida, Kamala Harris lidera em outras áreas. Ela tem uma vantagem de 60 pontos na gestão das mudanças climáticas, de 31 pontos em relação ao aborto, de nove pontos na defesa da democracia e de oito pontos em assistência médica e serviços de saúde.
O panorama geral aponta para um empate técnico no resultado final, com as campanhas focando em convencer os eleitores, especialmente nos sete estados-pêndulo. As informações foram coletadas a partir de pesquisas conduzidas pelo The Wall Street Journal e CNBC.