Ditador da Venezuela prendeu 2 homens que ele diz serem membros da segurança do presidente norte-americano
Sem apresentar provas, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira, 4, ter impedido uma “invasão” ao país pelo mar.O regime chavista afirmou que “dois membros da segurança” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foram presos por envolvimento na suposta incursão.
Os homens foram identificados como Luke Denman, 34 anos, e Airan Berry, 41. Maduro exibiu passaportes e outros documentos no canal estatal VTV.
Segundo o ditador, em 48 horas, 15 pessoas foram detidas.
Nesta terça-feira, 5, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os Estados Unidos “não têm nada a ver” com o suposto complô.
“Não tem nada a ver com o nosso governo, mas acabo de receber a informação sobre isso, e vamos investigar. Estamos preocupados, mas de qualquer forma, vamos informá-los, só não tem nada a ver com o nosso governo”, declarou Trump na Casa Branca.
A ditadura chavista ainda afirma que o presidente interino da Venezeula, Juan Guaidó, estaria envolvido.
Ele foi acusado pelo Ministério Público, controlado pelo chavismo, por contratar “mercenários”, mas não teve um mandado de prisão emitido.
Guaidó é reconhecido por quase 50 países, inclusive os Estados Unidos e o Brasil, como presidente interino da Venezuela.
Em uma declaração da equipe de imprensa, Guaidó negou as acusações.
Como registra o jornal O Globo, muitos analistas, acreditam que a suposta operação não teve nada a ver com uma invasão militar e terrorista estrangeira e que será usada pelo governo para intensificar a perseguição a opositores dentro do país.