Na sexta-feira 9, um turista brasileiro de 51 anos foi preso por autoridades argentinas depois de espancar o funcionário de um hotel de luxo no bairro de Recoleta, em Buenos Aires, Argentina. O homem, que é engenheiro civil e empresário do ramo imobiliário, estava hospedado com a mulher. Ele, que não teve o nome divulgado pelas autoridades locais, alegou que o funcionário mexeu em suas malas sem autorização.
Em depoimento à Polícia Municipal de Buenos Aires, a vítima, identificada como Gustavo Albarenga, disse que trabalha no Alvear Palace Hotel há 20 anos. O hotel é um dos mais luxuosos da região. O funcionário foi checar o conteúdo da frigobar do quarto 210 para reabastecê-lo e começou a ser agredido pelo turista brasileiro. Depois de alguns minutos, Albarenga perdeu a consciência.
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Outros dois turistas brasileiros pediram ao gerente e a um garçom do bar do lobby que os acompanhassem até o quarto no 2° andar. Quando os dois funcionários entraram no quarto, perceberam que um hóspede batia no rosto e na cabeça de Albarenga.
Segundo informações do jornal argentino La Nacion, o agressor será defendido pelo advogado argentino Andrés Gramajo.
Turista brasileiro ficou preso por 24 horas
O empresário e sua mulher estavam na cidade de Buenos Aires como turistas e ficaram hospedados em um quarto no 2° andar do hotel. Ele deu uma versão diferente do ocorrido. Em depoimento, contou que na tarde de sexta-feira, quando estava no saguão do hotel, recebeu uma mensagem da companheira que informava que um estranho estava verificando as malas sem autorização.
Ele subiu ao 2° andar, e, quando perguntou quem havia despachado as malas, a mulher apontou para Albarenga. O funcionário tinha acabado de entrar no quarto 210 para repor os itens que faltavam no frigobar. Outro casal de brasileiros estava hospedado naquele quarto.
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O homem ficou preso em uma delegacia municipal por 24 horas. Depois de ser liberado, o acusado apresentou queixa contra Albarenga.
O engenheiro terá de cumprir uma série de medidas, como a obrigação de comparecer a cada 45 dias ao escritório do Ministério Público da Argentina. A presença do réu foi garantida por seu advogado.
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