A Ucrânia retomou seis assentamentos das forças russas na sexta-feira 13. A informação foi divulgada pelo presidente Volodymyr Zelensky. De acordo com ele, desde o início do conflito, em fevereiro, já são mais de mil locais retomados pelo exército ucraniano.
“Continuamos a restaurar os territórios desocupados da Ucrânia. Até hoje, 1.015 assentamentos foram desocupados, mais seis nas últimas 24 horas”, disse ele, em discurso.
Não está claro exatamente quantos territórios esses assentamentos constituem. Zelensky ainda descreveu outros ganhos dos militares da Ucrânia nessas áreas.
“Devolvemos eletricidade, abastecimento de água, comunicações, transporte, serviços sociais para lá”, disse. Ele também afirmou que “a libertação gradual da região de Kharkiv” prova que a Ucrânia “não deixará ninguém ao inimigo”.
O desastre da crise humanitária na Ucrânia
Mais de 6 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde 24 de fevereiro, quando o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou que seus soldados bombardeassem diversas cidades do país. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 14 milhões de cidadãos tiveram de deixar suas casas.
Isso significa que uma a cada oito pessoas deixou a Ucrânia desde o início do conflito. Mais de 30% da população foi obrigada a deixar a própria casa.
A agência de refugiados da ONU havia estimado anteriormente que 4 milhões de pessoas poderiam ser expulsas do país, em virtude da invasão russa. Essa previsão foi atualizada em 26 de abril, para mais de 8 milhões.
A crise de refugiados resultou em superlotação em aeroportos, trens e estações de ônibus de países vizinhos. A maioria está indo para a Polônia, onde mais de 3 milhões de cidadãos chegaram até 11 de maio.
Leia mais: “A Ucrânia balança o mundo”, artigo de Flavio Morgenstern publicado na Edição 101 da Revista Oeste
Maravilha, só assim pessoas podem retornar a deus lares.
Parabéns,povo ucraniano.
Os inimigos se retiraram, fizeram o que queriam, vão para outras áreas. Acho que as notícias correm mais uma vez de formas desencontradas.
Informou o Barão de Münchausen, Chefe do Departamento de Comunicação da Ucrânia.