O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou nesta terça-feira, 1º, que pretende expandir em 50% as Forças Armadas do país. Com isso, mais de 100 mil militares serão recrutados nos próximos três anos. A decisão ocorre em meio à pior crise de segurança na Europa desde 2014, com quatro frentes do território ucraniano sob a mira do Exército da Rússia.
“O decreto foi elaborado para fortalecer as capacidades de defesa do Estado e aumentar a atratividade do serviço militar”, explicou Zelensky. “Esse decreto prevê o aumento da segurança financeira de todos os militares para um nível não inferior a três salários mínimos.”
Kiev tem recebido apoio militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No último dia 24, a aliança ocidental anunciou o envio de aviões e navios ao Leste Europeu, para contrabalançar a concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia. Em comunicado, a Otan informou que continuará a adotar as medidas necessárias para proteger todos os aliados.
Os países-membros da aliança também estão se mobilizando para reforçar o poderio bélico da Ucrânia. A Espanha, por exemplo, enviou navios de guerra para perto da fronteira ucraniana e avalia mandar aviões de combate para a Bulgária. A Dinamarca, por sua vez, planeja enviar uma fragata para o Mar Báltico e mobilizar quatro caças F-16 para a Lituânia. A França também manifestou sua disposição de enviar tropas para a Romênia. Enquanto isso, a Holanda enviará dois caças F-35 para a Bulgária, a partir de abril, para apoiar as atividades de vigilância aérea da Otan na região. Os Estados Unidos também planejam aumentar sua presença militar no Leste Europeu.
Leia também: “Rússia x Ucrânia — De que lado você está?”
não contem com o bidê…esse só faz m
A Ucrania já sofreu demais nas mãos malditas do comunismo,agora tem todo direito de se defender de qualquer tirania.
Alguém fala pro Putã que a URSS acabou?