O Exército de Israel informou nesta segunda-feira, 7, que o Hamas disparou mísseis em direção a sua capital, Tel-Aviv. Sirenes de alerta foram acionadas no dia em que se completa um ano do ataque terrorista que desencadeou o atual conflito no Oriente Médio.
Os alarmes soaram depois do lançamento de uma barragem de cinco foguetes contra o centro de Israel. Segundo a agência de notícias Associate Press, duas mulheres ficaram levemente feridas.
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O Hamas reivindicou o ataque, que aconteceu enquanto os israelenses lamentavam o atentado em 7 de outubro de 2023 lançado a partir da Faixa de Gaza. Em um memorial, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel “se ergueu como uma nação de leões”.
O líder israelense comentou: “Lembramos nossos mortos, nossos reféns — que estamos comprometidos a trazer de volta —, nossos heróis que caíram na defesa de nossa pátria e país”.
Ministro da Jordânia adverte Israel: ‘Abismo’
No domingo 6, o Exército reiterou os avisos para que toda a população do norte de Gaza fugisse para o sul. Esses avisos remontam às primeiras semanas da guerra, quando as forças israelenses isolaram o norte e lançaram grandes operações na região.
O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, disse que os ataques de Israel a países no Oriente Médio arriscam jogar a região ao “abismo” de uma guerra total. As afirmações foram feitas pelo ministro a repórteres na chegada ao Líbano, nesta segunda-feira, 7.
O diplomata afirmou que a “agressão” de Israel que começou na Faixa de Gaza e, agora, se estendeu ao Líbano é um risco. Para ele, seria o início de uma guerra total de resultados imprevisíveis.
No início do ano, ele apoiou a África do Sul no Tribunal Penal Internacional. O sul-africanos acusaram Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza.
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