Recentemente, relatamos o pronunciamento do Dr. John Francis Clauser, físico teórico e experimental norte-americano e laureado pelo Prêmio Nobel de Física de 2022, que afirmou que “não há uma emergência climática”. Seu relato contundente ocorreu no evento “Quantum Korea 2023”, onde proferiu palestra e discussões sobre os modelos climáticos utilizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, da sigla em inglês). Em seu discurso dirigido aos jovens cientistas e estudantes coreanos, Clauser disse que “a desinformação está a ser espalhada por aqueles com motivos políticos e oportunistas”.
Clauser especializou-se em mecânica quântica e possui mais de uma centena de trabalhos densos em física teórica e aplicada. Sua primeira publicação data de 1966. Atualmente faz pesquisas sobre modelagens de nuvens, um dos fatores que desmascaram o IPCC, o painel do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em seus erros mais grosseiros.
Dr. Clauser está aposentado e, assim, livrou-se das garras da pior estirpe que infesta as universidades: os vagabundos invejosos incompetentes que só sabem focar nas suas toscas carreiras e em como cancelar academicamente as pessoas. Ele passou a integrar o conselho de administração do CO² Coalition, um grupo cético moderado que afirma que tanto as emissões de CO² quanto o suposto aquecimento global seriam “de grande benefício para a vida na Terra” — corretíssimo — como sempre alertamos aqui e já há quase 20 anos nas praças públicas! Carbono é vida! Mais calor é vida! Carbono não é mais calor, mas mais calor pode ser mais carbono!
Seu pronunciamento, de 5 de maio de 2023, foi marcante. Confira, abaixo, o discurso na íntegra:
“A narrativa popular sobre a mudança climática reflete uma perigosa corrupção da ciência que ameaça a economia mundial e o bem-estar de bilhões de pessoas. A ciência climática equivocada se transformou em uma pseudociência jornalística de choque maciça. Por sua vez, a pseudociência tornou-se um bode expiatório para uma ampla variedade de outros males não relacionados. Foi promovido e estendido por agentes de marketing empresarial, políticos, jornalistas, agências governamentais e por ambientalistas igualmente equivocados. Na minha opinião, não existe uma verdadeira crise climática. Há, no entanto, um problema muito real em fornecer um padrão de vida decente para a grande população mundial e uma crise de energia associada. Este último está sendo desnecessariamente exacerbado pelo que, na minha opinião, é uma ciência climática incorreta.”
Dr. John Francis Clauser
O leitor certamente já reconheceu o padrão deste pronunciamento, pois alertamos constantemente o quanto a falsa “emergência climática” sobrepõe a sua agenda a qualquer outra prioridade real da humanidade. Também vem percebendo o quanto a política climática (sim, não se trata mais de ciência, mas de política) está cada vez mais interferindo na sua vida cotidiana, em especial, após a “pandemia” ter conseguido seus objetivos nefastos.
Clauser passou a ser cancelado logo depois de sua adesão ao CO² Coalition. Sua apresentação sobre modelos climáticos ao Fundo Monetário Internacional (FMI) da ONU, que ocorreria no dia 25 de julho de 2023, foi cancelada. Segundo o comunicado do escritório de avaliação independente do FMI, dirigido por Pablo Moreno, o adiamento ocorreria por motivos técnicos.
Dr. Patrick Moore, ex-ativista e co-fundador da ONG Greenpeace e agora também membro da CO² Coalition, insinuou na plataforma de mensagens curtas do X (ex-Twitter) que o verdadeiro significado de “adiado” é que a palestra de Clauser está efetivamente cancelada, demonstrando claramente que as verdades sobre os modelos climáticos e sua correspondência irreal com o clima da Terra não podem ser vistos e nem contemplados por ninguém, em especial, grupos que se autointitulam “controladores ou formadores de políticas mundiais”. Seria muito impactante a referência criada!
E por que de tudo isto? Porque Clauser faz justamente o que muitos cientistas verdadeiros da área de clima e meteorologia estão a relatar. Ele criticou os modelos defeituosos usados pelo IPCC e outros institutos que, segundo ele, ignoram fatores importantes. Ademais, o renomado físico criticou abertamente as políticas energéticas e suicidas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o fato do Prêmio Nobel de 2021 ser concedido pelo trabalho realizado sobre modelos de computador que “preveem mudanças climáticas”. Tais modelos, além de totalmente torpes, estão longe de responder como a atmosfera funciona, com alguns deles colocando na sua raiz que a troposfera (a primeira camada da atmosfera de baixo para cima) possua perfil positivo de temperatura, ou seja, é quente em cima e fria embaixo, quando na realidade é o oposto disto. Clauser ainda completa dizendo que “os principais processos são exagerados e mal compreendidos em aproximadamente 200 vezes”, acusando o IPCC de espalhar desinformação.
A grande pedra no sapato do IPCC são as nuvens. Dr. Clauser desenvolveu modelos climáticos que enfatizam o impacto das nuvens Cumulus, que cobrem cerca de metade da Terra em média, mostrando seu papel em refletir a luz solar. Dependendo da espessura, essas nuvens podem devolver cerca de 90% da luz solar de volta ao espaço. Em outras palavras, qualquer pequena variação desta cobertura trará um saldo extra para mais ou para menos de radiação solar incidente.
A luz solar que atinge os oceanos em áreas sem nuvens evapora a água do mar, que, por sua vez, converte grande quantidade de energia transportada pelo vapor d’água e pode produzir nuvens Cumulus. Segundo o CO² Coalition, o modelo criado por Clauser produziria nuvens em uma taxa cada vez mais abundante quando a própria fração de cobertura de nuvens é muito pequena e a temperatura é muito alta e vice-versa, quando a fração é muito grande. Essas nuvens, portanto, atuam como “um poderoso termostato de entrada de energia”, que estabiliza a temperatura da superfície da Terra.
Eu fiz algo semelhante para a Oscilação Decadal do Pacífico, em trabalho submetido e apresentado em 2009 para um congresso, no qual em breve mostrarei aqui a sua descrição de operação como uma modelação teórica que, em suma, fazia algo bem semelhante ao proposto por Clauser e pelo Dr. Richard Siegmund Lindzen, mas para a área tropical do Oceano Pacífico.
Quanto às mudanças de temperatura causadas pelos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, estas são “quase duas ordens de magnitude menores” do que o impacto das nuvens Cumulus, tornando-o insignificante em comparação, argumenta Clauser, ainda fazendo alusão ao suposto poder do gás em realizar a impossibilidade física do “efeito-estufa”. De fato, as nuvens são responsáveis pelo balanço de energia do planeta na ordem de 25 a 33%. Isto é absurdamente significativo e como foi relatado antes, qualquer mínima variação trará consequências observáveis nas temperaturas.
Completa-se a isto que a levíssima elevação da média das tais abstratas “temperaturas do ar globais médias” registradas por satélites e ocorridas de 2011 a 2022 foram ocasionadas justamente por uma ínfima redução da cobertura de nuvens baixas, relatadas por diversos cientistas. Assim, o saldo positivo é da energia que entra no sistema terrestre do Sol e não de um bloqueio da energia que sai da Terra. Isto colapsa a hipótese dos terroristas climáticos magistralmente.
No aspecto das nuvens, vale ressaltar o ponto referente ao forçamento destes modelos (o sinal de contribuição para o “aquecimento global”). Para o IPCC, as nuvens desempenham um aspecto de forçante positiva, ou seja, elas sempre estão contribuindo preferencialmente para aquecer o planeta. No caso do IPCC, onde até “puns bovinos” esquentam o planeta, não nos surpreendemos com mais nada, pois tudo tem que aquecer!
Contudo, Clauser e muitos outros cientistas sérios deixam mais do que cristalino que o sinal das nuvens é negativo, em especial, as nuvens baixas do tipo Cumulus. Elas ajudam a resfriar o planeta. Curioso é que foi necessário milhares de anos para sabermos disto? Claro que não, pois há um exemplo muito específico nas Escrituras de qual é o sinal de forçamento das nuvens em Êxodo 13:21-22; 14:24 e 40:38 onde, para o bom entendedor, fica óbvio que seu sinal é negativo, pois no deserto, lugar escaldante, elas baixaram as temperaturas durante o dia sobre toda a nação de Israel.
Pelo que observamos em todos estes casos, cancelar pessoas altamente qualificadas que trazem argumentos e fatos sobre determinados assuntos só demonstra uma fraqueza incomensurável dos oportunistas em aceitar o debate ou contestação, sejam eles políticos ou acadêmicos (tendo em vista que o termo “pesquisadores” ou “cientistas” já não se enquadram mais a estes últimos).
Tal atitude nefasta fica perceptível para todas as pessoas, sejam elas de qualquer classe social, cultural ou econômica. Os corruptos acreditam piamente enganando-se a si próprios que as pessoas estão sendo convencidas por suas mentiras. A conveniência destes indivíduos supera os valores morais e éticos, tentando deturpar princípios. São fracassados que, depois de conseguirem galgar cargos ou posições importantes, logo a seguir, expressam sua rejeição pública em outros indivíduos de alguma forma. Este é o caso principal observado atualmente quando tratamos de clima, saúde pública e eleições, por exemplo. Todas são sempre tentativas de se silenciar quem vai trazer informações importantes para revelar a verdade. Dissipemos essas nuvens.
Lembro do professor Felício dando uma aula em um evento de contraposição de teses, promovido pelo Luis Nassif por volta de 2010, num programa chamado brasilianas, acho. O Ladislau Dawbor, figura que um dia admirei, para defender os geógrafos amigos, ficou lacrando em cima do Felício, sem qualquer argumento exceto “isso já está provado ser falso” e outras platitudes. Minha pergunta é: por que alguém deixa de lado a verdade que está vendo na fuça para defender a tese mentirosa? E a academia está repleta de gente assim. É inacreditável, mas é assim.
Aquilo de vende mais, aquilo que dá mais dinheiro!
Não há dúvidas de que vivemos (somos obrigados por necessidades econômicas óbvias) a busca de mais recursos (dinheiro) para nós e nossos!
Isso, necessariamente, impele os maus-caracteres a cometerem qualquer tipo de amoralidade e falta de ética em benefício.
As ciências naturais, é parte das ciências exatas, onde o aleatório são as junções de circunstâncias para formar os diversos eventos que são frutos e causas para tudo que interfere no Planeta – na Natureza -, resta apenas a significância e abrangência; local, pontual ou geral.
Por exemplo, as guerras atuais são em princípio motivos de destruições mais abrangentes (grandes áreas de influência), enquanto as antigas, mais locais e com maiores perdas aos seus autores diretos, homens e animais (cavalos), e já, as primárias, nem mesmo atingia aos animais, apenas nós, os homens.
Ora, ciências Naturais se faz com matemática, lógica, química, física, e demais teias de assuntos supervenientes a esses, jamais com filosofia, sociologia, jornalismo, direito e/ou ignorância!
O que esperar desses discutindo tais assuntos?
Serão obviamente manipulados pro mais espertos e corruptos.
É disso que se trata todas as manifestações globais da ONU e dos metacapitalistas pós a ECO-92.
Triste para nós, para o Brasil e para o mundo, mais Nelson Rodriguez já profetizara: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.”.
Acrescenta-se apenas, com o apoio dos corruptos, marginais e psicopatas em cargos ou posições chaves!
Esses picaretas insistem em ignorar a realidade mais trivial.Quem já não se sentiu aliviado ao andar por uma estrada,sob um sol escaldante, e de repente,ver-se envolvido por uma enorme sombra que aquela nuvem produziu ao interpor-se momentaneamente entre o sol e a terra?
Parabéns Ricardo Felício.
Nunca li ou assisti uma entrevista onde o Sr,. tenha dito alguma coisa incoerente.
Seus conhecimentos sobre o clima são acima de tudo comprovados pela simples física e sabemos que os interesses políticos fazem de tudo para barrar a realidade.
Muito bom contrapor a teoria do caos!
Parabéns uma vez mais por trazer luz onde há nuvens!
Como sempre, excelente