Desde esta segunda-feira, 10, a farinha produzida a partir de larvas-da-farinha (Tenebrio molitor), tratada com radiação UV, estará autorizada para comercialização no mercado europeu. A decisão foi formalizada pela Comissão Europeia, o Poder Executivo da União Europeia, e assinada pela presidente Ursula von der Leyen.
Segundo o documento, o novo alimento poderá ser utilizado em pães, bolos, massas alimentícias (para a indústria), queijos e compotas.
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A regulamentação inclui a farinha de larvas na lista de “novos alimentos” do bloco, conforme o Regulamento de Execução (UE) 2017/2470. Esse conceito abrange produtos que não eram significativamente consumidos na Europa antes de 15 de maio de 1997 e que, agora, passam por avaliação rigorosa para garantir segurança alimentar.
O pedido foi protocolado pela empresa francesa Nutri’Earth, que obteve exclusividade para comercializar o produto no mercado europeu pelos próximos cinco anos.
A farinha de larvas é segura?
A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar avaliou o ingrediente e concluiu que seu consumo é “seguro dentro dos limites propostos”. No entanto, apesar do aumento no teor de vitamina D3 devido ao tratamento UV, a entidade destacou que a farinha não representa uma fonte significativa desse nutriente na dieta.
Para garantir a transparência ao consumidor, os rótulos dos produtos que utilizarem a farinha deverão conter a indicação: “Contém vitamina D produzida por tratamento com radiação UV”.
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A regulamentação também considera riscos alérgicos. Estudos revelam que pessoas alérgicas a crustáceos e ácaros podem ter reações ao novo ingrediente. Por isso, a rotulagem deverá alertar sobre esse possível risco.
A agenda “sustentável” da União Europeia
A decisão gerou debates no Parlamento Europeu. Parlamentares de diferentes frentes políticas tentaram barrar a autorização, argumentando que a medida prejudica os agricultores europeus. No entanto, a objeção foi rejeitada pelo Comitê de Meio Ambiente por uma margem estreita de votos.
A Comissão Europeia defende a inclusão de insetos na alimentação como estratégia para diversificar a oferta de proteínas, reduzir o impacto da produção animal e contribuir para as metas de “desenvolvimento sustentável”. O Fórum Econômico Mundial também apoia essa tendência, apontando os insetos como uma alternativa viável.
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O mercado europeu de “novos alimentos” ainda está em fase inicial, mas tende a crescer com a introdução de produtos, como a carne cultivada em laboratório. Um pedido da startup francesa Gourmey para autorizar a venda de foie gras (pato) cultivado está em análise desde o verão passado.
A expectativa é que, nos próximos anos, a aceitação de fontes alternativas de proteína, como larvas e outros insetos, aumente entre os consumidores europeus, impulsionando mudanças na indústria alimentícia global.
Para os franceses, tudo bem. Afinal um povo que já comia lesmas dizendo que era gostoso, larvas são um excelente ingrediente para a culinária francesa. Agora, qualquer turista que entrar em um restaurante lá na França, vai ter a oportunidade de comer larvas mesmo sem saber que elas fazem parte do prato. Mas, tudo isso em nome da preservação do meio ambiente, já que os bovinos peidam demais e prejudicam o futuro do planeta. A Europa está indo cada vez mais rápido ladeira abaixo com essa esquerda ensandecida que domina por lá.
A primeira coisa é que deveriam OBRIGATÓRIAMENTE escrever que o pruto contém LARVAS DE INSETOS.
A Segunda é uma sugestão : Começarem no Brasil uma experiencia no laboratório de PÓ DE CALANGO para substituir a promessa PETRALHA de carne de PICANHA.
Aqui na minha cidade ja temos farinha de baratas, super barata e nutritiva. Com R$ 30,00 dá para compra 2 Kg.
Nao pague caro, compre do produtor e pague barato pela farinha de barata premium.