A União Europeia (UE) intimou nesta quarta-feira, 11, à Meta, dona do Facebook, e seu CEO, Mark Zuckerberg, sobre divulgação de notícias falsas sobre o ataque do Hamas contra Israel.
O comissário europeu para o mercado interno, Thierry Breton, compartilhou da carta enviada para a Meta e para Zuckerberg dando 24h para que a empresa se explique sobre as informações divulgadas sobre o conflito entre Hamas e Israel.
“Caro Sr. Zuckerberg, à luz dos desenvolvimentos recentes (em Israel, ed.), permita-me lembrá-lo das obrigações precisas de moderação (de conteúdo social, ed.) contidas na Lei de Serviços Digitais da UE“, escreveu Breton.
O comissário europeu lembrou ao fundador do Facebook a obrigação de respeitar integralmente as regras impostas pela Lei de Serviços Digitais da UE para as gigantes digitais.
Saiba mais: Hamas: na PUC, professor diz que ataques são ‘resposta’
Em particular, a lei europeia obriga as empresas tecnológicas a adotarem práticas de moderação de conteúdo e combate as notícias falsas.
O não cumprimento dos regulamentos europeus relativos a conteúdos ilegais pode resultar em multas no valor de 6% da receita anual de uma empresa.
UE acusa Facebook de divulgar notícias falsas sobre ataque de Hamas
“Tomamos conhecimento de relatos de um número significativo de conteúdos “deepfake” e manipulados que circularam em suas plataformas e algumas das quais ainda aparecem online”, escreveu Breton.
Saiba mais: ‘Viva o Hamas’: militantes de esquerda fazem ato em Brasília
O comissário europeu convidou o fundador do Facebook a “informar sem demora os detalhes das medidas que tomou para mitigar estes “deepfakes” também à luz das próximas eleições na Polónia, Holanda, Lituânia, Bélgica, Croácia, Roménia, Áustria e Parlamento Europeu”.
Breton salientou que a União Europeia tem registrando um aumento no conteúdo ilegal e na desinformação em “certas plataformas” após o ataque do Hamas a Israel.
Enviei, ontem, cedo, um comentário crítico a essa “matéria”, que não informa nada de substantivo, e até agora ele não foi publicado. Que teria ocorrido?
Saudações fraternas e por uma Oeste melhor!
O secretário poderia explicitar qual conteúdo ele interpreta ser falso e quais as evidências factuais permitem que se considere falsas as notícias!!! Possivelmente estas devem constar dos inquéritos sigilosos do nosso supremo!!!
Não entendi!
O q Thierry Breton considerou falso para essa iniciativa?
Ou foi ao estilo de apontamentos seletivos, para uns e não para outros!!!!
Em vez disso, Breton deveria dizer o que é falso! Ao bom estilo de o veículo apresentar a sua versão!
Ou ele é mais um agente inimigo da liberdade de expressão!!!!!
A reportagem não esclarece se houve qualquer elucidação por parte da UE acerca de quais foram as notícias falsas veiculadas.