A Universidade de La Plata, na Argentina, concedeu um diploma de “professore” para a “transfeminina” Mel Randev Gutiérrez. Apesar de o certificado ter sido entregue no início de junho, o caso voltou a circular nas redes nesta semana.
Segundo a instituição, o documento é “o primeiro não binário da história”. “Trata-se de uma conquista resultante da luta coletiva e constitui um grande passo para a igualdade que buscamos”, informou o centro acadêmico, em nota.
Tudo começou quando Mel Randev, estudante de jornalismo, criticou a faculdade por limitar-se aos sexos feminino e masculino. Dessa forma, a “Secretaria de Gênero” da La Plata garantiu o título em linguagem neutra.
No Instagram, ao comemorar a decisão, Mel Randev agradeceu o apoio que recebeu de “redes de ativistas” e citou a Lei de Identidade de Gênero — sancionada pelo presidente argentino, Alberto Fernández, que reconhece a “não binaridade”.
“Todas as demais universidades têm de dar esse passo importante”, escreveu Mel Randev, na internet. “Este é um convite para as instituições de ensino se atualizarem aos novos tempos (…) Mais cedo ou mais tarde, terão de fazê-lo.”
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Por que desconstruir coisas básicas que não prejudicam ninguém? Essa turma quer chamar a atenção.
Vocês são o passado e isso incomoda, doentio e vocês apegados a um passado que nunca existiu, o máximo de relevância que a existência de vocês tem hoje é o esgoto que são comentários dessa revista que explora um nicho de ultrapassados e ignorantes. O futuro é promissor para quem não tem fetiche por passado.
🙄🙄
O que pensam os suecos sobre o assunto?
Lotta Rajalin de 53 anos, é professora, gestora de vários jardins de infância em Estocolmo e mãe de dois filhos biológicos e dois filhos adotivos.
Início da entrevista:
Lotta Rajalin, você foi a primeira a fundar um jardim de infância com pedagogia de gênero neutro na Suécia. Bonecos e carros são proibidos lá?
Lotta Rajalin: Não. Temos muitos bonecos, masculinos e femininos, bonecos com cores de pele diferentes, um boneco em cadeira de rodas. As crianças devem redescobrir a diversidade da sociedade em seu mundo lúdico. Também tentamos misturar brinquedos diferentes. Em vez da sala de brincadeiras aqui e da casa de bonecas ali, há bonecas, tecnologia e dinossauros no mesmo canto. As crianças não precisam escolher um ou outro ao brincar.
As imagens da boa menina e do menino selvagem não estão ultrapassadas de qualquer maneira?
Claro, as meninas podem ser muito selvagens e ativas hoje em dia, mas – esse é o limite – não tão extremas quanto os meninos. Em comparação, as meninas são mais propensas a receber um diagnóstico psiquiátrico, como TDAH. Em algum lugar, essa imagem da garota fofa, tímida e prestativa e do garoto legal, corajoso e bravo ainda funciona. Um menino sensível e tímido pode se sentir muito mal. A questão é que as crianças estão desesperadas pela validação dos adultos. Então eles tentam ser o que eles acham que os grandes apreciam.
Como surgiu a ideia de uma pedagogia explicitamente neutra em termos de gênero?
Na Suécia, o plano educacional de 1998 exige o combate aos papéis estereotipados de gênero. Minha equipe e eu estávamos convencidos de que meninas e meninos deveriam ser tratados igualmente. Para testar isso, iniciamos um projeto no final dos anos 1990 e filmamos a vida cotidiana no jardim de infância. Quando assistimos aos filmes, ficamos muito chocados porque notamos grandes diferenças na forma como tratamos as crianças.
Qual delas?
Por exemplo, supomos que os meninos têm um desejo maior de se mover. Então, quando saímos com o grupo, primeiro ajudamos os meninos a se vestirem. Então as meninas aprenderam a esperar. Nas reuniões de grupo com as crianças, demos a palavra aos meninos mais rapidamente e com mais frequência, porque temíamos brigas. Novamente as meninas tiveram que aprender a esperar. Por outro lado, confortávamos as meninas por mais tempo quando elas caíam e avisávamos mais de uma vez para ficarem quietas. Inconscientemente reforçamos os papéis de gênero.
Como você está se comportando hoje?
Nosso maior objetivo é trabalhar em nós mesmos. Começamos com a linguagem. Em vez de usar os pronomes específicos “ele” e “ela”, usamos os nomes das crianças. Não gritamos mais: Venham aqui, meninas e meninos – mas chamamos o grupo de amigos, kompisar em sueco, que é uma palavra neutra. Dizemos “figuras de Lego” em vez de “homens de Lego”, “coletores de lixo” em vez de lixeiro.
Na Suécia, existe o pronome neutro ‘hen’ como uma alternativa para ‘han’, que significa “ele” e ‘hon’, que significa “ela”. Recentemente, um grande debate sobre o pronome ‘hen’ neutro chegou ao noticiário noturno da televisão pública sueca. Alguns alertaram para uma pratulha de linguagem feminista radical. A “lei hen” se aplica aos seus jardins de infância?
Alguns educadores usam ‘hen’ , outros não. As crianças podem falar como quiserem de qualquer maneira, nós nunca as corrigimos. Não queremos mudar as crianças. Eles estão bem do jeito que estão. Nós adultos tentamos falar com neutralidade de gênero para aumentar nossa conscientização.
Além de sua própria língua, você também censura livros ilustrados?
Nós olhamos os livros com muito cuidado, colocando um número igual de livros nas prateleiras com protagonistas masculinos e femininos. Quando contamos uma história sobre viagens espaciais, preferimos falar sobre uma astronauta. As crianças ouvem falar de astronautas do sexo masculino em todos os outros lugares, então queremos criar um equilíbrio. Os quadros nas paredes também mostram um número igual de homens e mulheres e é fácil reescrever canções infantis para que não sejam apenas sobre homens.
Houve muitas críticas ao jardim de infância Egalia que você abriu em 2010, até ameaças. Por que as pessoas se sentem tão provocadas?
Acho que essas pessoas estão assustadas e inseguras. Estamos acostumados a nos dividir em dois gêneros. Questionamos isso, possibilitar mais variantes, isso é mais difícil e pode ser assustador. Muitos têm conceitos errados sobre nossa vida cotidiana, eles pensam, por exemplo, que forçaríamos as crianças a usar uma linguagem neutra em termos de gênero. O princípio da neutralidade de gênero está em vigor no jardim de infância Nicolaigården há dez anos, mas foi Egalia que recebeu muita atenção. Certamente por sua orientação clara, já no nome. No momento não estamos permitindo visitantes de fora, precisamos descansar da mídia.
Como está a demanda por seus assentos?
Há longas listas de espera. Muitas famílias em Estocolmo querem um ambiente diversificado e democrático para seus filhos. Pais do mesmo sexo, em particular, gostam de escolher nossas creches porque ninguém faz perguntas estranhas aqui. Também temos muitas famílias de origem estrangeira, eles sabem que os tratamos com abertura.
As crianças se desenvolvem de forma diferente das crianças em creches comuns?
Nossas crianças têm forte autoestima e se cuidam, ousam dizer não e são menos fixados no que seus amigos estão fazendo. Em outros grupos de crianças, as meninas geralmente se apegam a um único melhor amigo, enquanto aqui as crianças tendem a brincar juntas em grupos, meninos e meninas misturados. Nossos meninos choram mais e as meninas são mais selvagens – eles são todos mais livres de alguma forma.
As crianças não ficam inquietas quando saem do jardim de infância e entram no mundo heteronormativo?
Podemos confiar neles. As crianças podem entender que existem mentalidades diferentes em lugares diferentes – como uma viagem a outra cultura. Quando eles vierem para a escola eles podem descobrir: Aha, era assim em Egalia e é diferente aqui, mas eu sei que sou bom do jeito que sou.
Olha o que a falta de um bom psiquiatra quando criança, não faz…
Que tristeza! minha vela está se apagando aqui na terra, porque quando a lei for sancionada que irá obrigar o cidadão mudar de sexo e falar essa tal de língua neutra, estarei em outra dimensão. Chocante esse politicamente correto.
Bele merde…
Só existem dois sexos, masculino e feminino , o resto é baboseira.
agora imagine V. fazendo xixi em um banheiro público (metrô, cinema, hospital) e entra uma gostosa trans para fazer “um número 1” ou “número2” – esse nosso mundo tem que acabar logo e começar tudo de novo.
A gente não sabe quem é mais idiota, se os travestis e sapatões ou quem apóia essa idiotice toda!
Agora é oficial:
Universidade concede primeiro diploma de idiota.
Imagino o nível desta universidade.
É mais de uma? Professoras em italiano?
Em que pese a vontade da formanda, e ela tem todo o direito de assim manifestar-se, discordo totalmente quando menciona que “… mais cedo ou mais tarde, terão de fazê-lo”.
Eu mando isto tomar no C… ou na B…
Confesso que estou em dúvida !
Eu como leitire não entendi se na verdade essa pessoa é homem ou mulher biologicamente!
O problema é que não dá nem pra saber se é homem ou mulher! Uma loucura total! Uma bizarrice!
Nao existe isso de igualar. Naturalmente existem dois sexos – macho e femea. Ponto. Independente disso eh transtorno. Nenhum menino quer ser menina e nenhuma menina quer ser menino. Essas bandeiras nao estao querendo direitos humanos, mas tornar a perversao “palatavel”.
Por uma razão não tão óbvia a esquerda ocidental assumiu a pauta da desconstrução do gênero.
Hoje as crianças na escola já são educadas para “escolher” seu gênero, e esta escolha deve ser sempre sujeita a revisões e experiências ao longo do tempo.
O resultado disso não será “mais tolerância”, mas a desintegração do tecido social, que é um dos meios mais eficazes de tomar o poder.
Mais um MARICOM
desculpem minha ignorância de um senhor idoso, mas o que seria uma “transfeminina”? seriaum viado de saias?????
Geneticamente falando: é um homem (XY), uma mulher (XX), ou ambos (hermafrodita)?
Totalmente ridículo!
os idiotas vão tomar conta do mundo , não pela capacidade , mas , pela quantidade, eles são muitos .Nelson Rodrigues.