Desde o início dos protestos na Venezuela contra o ditador Nicolás Maduro, 1.102 manifestantes foram detidos pela polícia política do chavismo. Além disso, 23 pessoas morreram em virtude dos atos.
Os dados são do Foro Penal, uma ONG defensora dos direitos humanos.
Várias entidades do terceiro setor acompanham a onda de repressão de Maduro na Venezula.
Edmundo González desafia Nicolás Maduro e se declara presidente da Venezuela
Depois de a ditadura perder o prazo para publicar as atas, e a oposição mais a agência de notícias AFP e o Centro Carter constatarem a vitória de Edmundo González, o ex-diplomata declarou-se o presidente eleito do país.
Os Estados Unidos e países da União Europeia já reconheceram González como o novo chefe do Executivo.
Em uma carta, o oposicionista reivindicou o cargo e pediu o apoio das Forças Armadas. “Vencemos esta eleição sem qualquer discussão”, afirmou González. “Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica e democrática, com resultados irreversíveis.”
Desde a semana passada, a Venezuela vive uma onda de repressão do regime contra opositores da ditadura. Pessoas chegaram a derrubar estátuas de Hugo Chávez e exigiram que Maduro deixe o posto. A maioria dos detidos tem sido enviada ao El Helicode, uma das piores cadeias da Venezuela.
Leia também: “A farsa da Venezuela”, reportagem publicada na Edição 228 da Revista Oeste
Aqui a ditadura é mais “refinada”. O bandido 9 tem quem ordene as prisões, tem quem o tire da prisão, tem quem venha à (velha e corrupta) imprensa explicar tais “jurisprudências”. Impeachment de Pacheco já!