Nesta terça-feira, 9, a ditadura da Venezuela prendeu dois ex-ministros do governo de Nicolás Maduro: Tareck El Aissami, que era ministro do Petróleo, e Simón Zerpa, das Finanças. Eles costumavam ser aliados do governo e agora respondem, junto de mais 50 pessoas, a acusações de participar de um suposto esquema para “destruir a economia” do país.
Segundo informações do portal Bloomberg, o promotor Tarek William Saab afirmou que El Aissami e Zerpa tinham conexões com “banqueiros corruptos” que atuam nas cidades de Miami e Washington, nos Estados Unidos. O parceiro de negócios de Aissami, Samark López, também foi detido.
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Em março de 2023, Maduro ordenou uma investigação sobre um esquema de corrupção relacionado à venda de petróleo por criptomoedas na Petróleos de Venezuela (PDVSA), empresa estatal do país.
Na época, El Aissami renunciou ao cargo e não foi mais visto em público nem nas redes sociais. Ele também enfrenta acusações de traição, lavagem de dinheiro, conspiração e desvio de fundos públicos.
Autoritarismo avança na Venezuela
Desde o início do ano, as autoridades venezuelanas já efetuaram mais de 40 prisões, incluindo de militares, jornalistas e ativistas de direitos humanos.
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Só em 2024, ano da eleição presidencial no país, marcada para o dia 28 de julho, o governo comunista de Maduro afirma ter descoberto seis supostos complôs ligados ao terrorismo e conspirações antigovernamentais.
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Estamos iguaizinhos. Agora tudo é gópi.
Cadeia .
Aqui caminha a passos largos para essa ditadura
Como destruir algo que já está destruído há muito tempo? Isso daí não passa de narrativa para se livrar de antigos aliados que estão de alguma forma, incomodando o ditador. E como sempre, a culpa sempre sobra para os capitalistas malvadões de Miami.