Na Vila Olímpica em Paris, uma atleta australiana gravou um vídeo para reclamar da “cama de papelão” disponibilizada nos alojamentos dos esportistas. Jogadora da seleção de polo aquático, Matilda Emily Kearns mostra nas redes sociais a fina espessura e o tipo de material usado nos colchões.
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No vídeo, a australiana ironiza: “Primeira noite na cama olímpica de papelão”. Ela então mostra o colchonete e brinca: “Este aqui é, aparentemente, o lado macio (havia um “moderado”), mas eu quero o lado macio”. Na descrição do vídeo, ela completa: “Já fiz uma massagem para reparar os danos”.
Uma outra atleta, que divide o quarto com Matilda, também reclama do colchão: “Minhas costas estão a ponto de cair”.
O vídeo viralizou e, somente no Instagram, já teve mais de 18,6 milhões de visualizações, até a manhã deste domingo, 28.
Detalhes sobre a construção da Vila Olímpica
A Vila Olímpica tem capacidade para acomodar mais de 14 mil atletas durante as Olimpíadas e 8 mil esportistas nas Paralimpíadas, que vão ocorrer entre julho e setembro. A construção das instalações começou em 2021 e inclui 82 prédios, 3 mil apartamentos e 7.200 quartos.
A estrutura fica às margens do rio Sena, no subúrbio de Paris, e custou cerca de €2 bilhões (mais de R$ 12,2 bilhões). O Time Brasil também terá uma base de apoio em Saint Ouen.
O futuro da Vila Olímpica
Depois dos Jogos, a Vila Olímpica vai se transformar em um bairro com hotel, moradias, escritórios, lojas e jardins. A construção fica entre Saint-Denis, Saint Ouen e L’Île-Saint-Denis e tem, de acordo com os organizadores, baixo impacto ambiental.
Controvérsias surgiram devido à ausência de ar-condicionado nos quartos. Alguns chefes de delegações reclamaram da falta do refrigerador de ar, que ajudaria a combater o calor do verão europeu.
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Mas a Solideo, empresa responsável pela construção, afirmou que os materiais utilizados mantêm temperaturas agradáveis e que a ausência do ar-condicionado contribui para a economia de energia.