A cidade de Haifa, no norte de Israel, tornou-se alvo de um bombardeio de mísseis do Hezbollah, na manhã deste domingo, 22. O ataque ocorreu às 6h30, segundo vídeos divulgados no Telegram pelo grupo terrorista libanês. As imagens mostram tanto o momento do impacto quanto a destruição nos arredores.
De acordo com o Hezbollah, os mísseis tinham como alvo os complexos industriais militares da empresa Rafael, que desenvolve armas e tecnologia militar.
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“A Resistência Islâmica bombardeou os complexos industriais militares da empresa Rafael, especializada em meios e equipamentos eletrônicos, localizada na área de Zevulun, ao norte da cidade de Haifa, com dezenas de mísseis do tipo Fadi 1, Fadi 2 e Katyusha”, admitiu o grupo terrorista.
No comunicado, o Hezbollah afirmou que o ataque é uma espécie de apoio “ao povo palestino resistente na Faixa de Gaza e em suporte à sua corajosa e honrada resistência, e em resposta inicial ao massacre brutal cometido pelo inimigo israelense em várias áreas do Líbano na terça-feira e na quarta-feira”.
A resposta de Israel
As Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram o ataque, mas afirmaram que os foguetes foram disparados “em direção a áreas civis”. Em resposta, o Exército israelense bombardeou alvos no sul do Líbano, pertencentes ao Hezbollah.
A escalada de violência se intensificou, depois de explosões de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano durante a semana.
Segundo equipes de resgate israelenses, quatro pessoas ficaram feridas por estilhaços perto de Haifa, onde prédios foram danificados e carros pegaram fogo. Ainda não se sabe se os danos foram causados por um foguete ou pelas defesas aéreas de Israel.
Haifa, a terceira maior cidade de Israel, possui uma usina nuclear em suas proximidades e abriga bases militares israelenses na região.
O Exército de Israel informou que realizou cerca de 400 ataques no sul do Líbano, nas últimas 24 horas, e atingiu alvos militares do Hezbollah — incluindo lançadores de foguetes.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, afirmou que o Hezbollah “está começando a sentir o gosto da capacidade militar israelense” e declarou que as operações contra o grupo terrorista continuarão até que o norte do país esteja seguro.
Na sexta-feira 20, o Exército israelense realizou o maior bombardeio em Beirute, capital do Líbano, desde o início do conflito na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas. Em resposta, o Hezbollah lançou cerca de 150 mísseis contra Israel. O bombardeio israelense em Beirute resultou em 37 mortes e na morte de um comandante de operações militares do Hezbollah.
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