A brasileira Fernanda Santos, vítima de um estupro coletivo na Índia, e seu marido, Vicente, receberam um cheque no valor de 1 milhão de rúpias (cerca de R$ 60 mil) do governo indiano como indenização. O casal, que mantém um perfil de viagens pelo mundo nas redes sociais, relata ter sido atacado por um grupo de sete homens. O valor foi entregue nesta segunda-feira, 4.
Segundo informações publicadas no jornal O Estado de S. Paulo, a entrega da indenização ocorreu na casa de segurança do governo para onde os dois viajantes, uma cidadã brasileira e um cidadão espanhol, foram transferidos na noite do último sábado, 2.
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Fernanda e Vicente haviam montado uma tenda perto de uma estação policial do distrito de Dumka, para passar a noite da sexta-feira 1º, quando o grupo de homens os atacou por volta da meia-noite.
Três suspeitos foram detidos até agora, mas a polícia afirma ter identificado todos os envolvidos no crime.
“Estamos realizando uma investigação exaustiva”, disse Anjaneyulu Dodde, comissário-adjunto do distrito de Dumka, no Estado de Jharkhand, onde ocorreu o ataque. “Vamos tentar garantir um julgamento rápido e uma condenação.”
A denúncia foi feita no sábado, logo depois do ocorrido. Como os agentes só sabiam falar hindi, língua local, as autoridades souberam que era um estupro só quando as vítimas chegaram ao hospital.
Ambos depuseram no domingo 3, em um tribunal local, como passo inicial para que a Corte ratifique as prisões e se formalizem as acusações criminais. Segundo a polícia, os detidos admitiram o crime. As autoridades não divulgaram mais detalhes do caso.
O casal pretende deixar a Índia na terça-feira 5 para viajar ao Nepal, de onde voarão para a Espanha. Em vídeo publicado nas redes sociais, o marido de Fernanda, Vicente, agradece o apoio recebido e também diz acreditar no trabalho da polícia.
Qual é a punição para o crime de estupro na Índia?
A lei estabelece penas severas para estupro. Na maioria dos casos, o delito é inafiançável. De acordo com a legislação penal indiana, um estupro deve ser punido com, no mínimo, dez anos de prisão. No caso de estupros coletivos, cabe pena de prisão perpétua.
Segundo o Escritório Nacional de Registros Criminais, em 2022, a Índia teve uma média de 90 estupros diários. Muitos dos ataques não são denunciados pelo estigma que as vítimas costumam sofrer e também pela falta de confiança no trabalho da polícia. Grande parte dos casos fica parada na Justiça e não recebe veredito.
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Apesar do ocorrido, as vítimas disseram que o crime não pode ser associado à cultura da Índia, que oferece experiências incríveis para quem visita o país.
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Realmente a Índia oferece experiências incríveis. Fala-se qq coisa sob coação e pressão…
Algo errado aí. As investigações não terminaram. Os suspeitos ainda não foram todos identificados. Nano houve julgamento ainda. E já saiu o cheque de indenização??? A Justiça lá é torta como a do Brasil??? É o que parece.
Como a Índia pode querer comprar trauma de uma mulher com 60 mil reais ?
Se castrassem estes monstros em praça pública, talvez os proximos pensarão duas vezes em cometer este ato demoníaco.
Melhor do que nao receber nada ou aquele tapinha carinhoso nas costas seguida com a frase LAMENTAMOS MUITO, e no outro dia os violadores ja estao aproveitando as facilidades da justiça, afinal de contas sao vitimas da sociedade.
Nenhum dinheiro no mundo irá mitigar ou aliviar o trauma que esta mulher sofreu. Estupro é algo bárbaro que deveria ser punido com castração mecânica – capar mesmo.
O Sr esta de brincadeira. Basta uma boa faca amolada, um corda, um pedaço de madeira para colocar na boca do jumento, uma linha de pesca da mais fina para costurar, iodofon e ponto final, com um unico corte as duas bolinhas saltam para o exterior e com um rapido corte o problema estara problema terminado, costura, iodofon e basta soltar o animal no pasto. Em 15 dias estara passeando pela cidade, sendo uma pessoa mais gentil, atenta e capacitada para ser contratada por qualquer empresa. Aqui no Brasil Profundo, bem no interior, fazemos toda essa manobra junto com a comunidade e os familiares da vitima, é quase uma festa quando sentimos que a justiça esta sendo feita. Sao mais de 30 anos sem uma vitima dessas bestas.
Dignidade não tem preço…