Yahya Sinwar tinha 20 anos quando foi preso pela primeira vez em 1982, por atividades subversivas contra Israel, desde Gaza. O jovem ainda não tinha os cabelos curtos e grisalhos e nem a barba branca e rente ao rosto. Mas já existia em sua mente a obsessão por destruir o país judaico. Movido pelo ódio, dedicou sua vida, na prisão e em liberdade, a lutar por uma causa, muito mais do que a palestina, dele próprio.
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Não fosse assim, hoje na condição de líder do Hamas, a maior autoridade na Faixa de Gaza, Yahya não estaria passando por momentos de tensão máxima, na busca individual de adiar o fim de sua jornada.
Não fosse assim, a luta pela própria causa, ele não desconfiaria de tudo e de todos ao seu redor, sem amigos, com estratégias militares sem sentido. Marcadas por armadilhas, emboscadas, que deixarão apenas ruínas do outro lado do almejado paraíso.
“É complicado pegar Sinwar, não é fácil, não é que o cara está lá parado esperando que alguém vai lá e pegue ele”, diz uma fonte militar israelense a Oeste. “Não é assim. Esses caras estão escondidos, pensam em si, estão vivendo dentro daqueles túneis e se tivéssemos alguma informação definitiva sobre a localização dos líderes, já os teríamos pego.”
De acordo com o The Jerusalem Post, Sinwar ficou surpreso com o grau do avanço de Israel nas profundezas dos túneis palestinos, depois dos ataques de 7 de outubro.
Tal espanto, de acordo com jornal, demonstra a dificuldade dele em perceber o que são as Forças de Defesa de Israel (FDI) e sua determinação em defender o próprio território. Demonstra a dificuldade dele, tão presente nos terroristas, em ver o outro.
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Yahya Sinwar morou por mais de 20 anos em Israel. Dentro da prisão. Aprendeu hebraico. Até disse, na língua do país, “obrigado”, depois que médicos salvaram sua vida ao extraírem um tumor cerebral.
Mais proeminente figura, entre 1026 prisioneiros, trocada pelo soldado israelense Gilad Shalit, em 2011, ele deixou a prisão com a ânsia de retomar suas atividades terroristas. Foi promovido em sua profissão até ser oficializado como líder do grupo em Gaza, em 2017.
Neste momento, Sinwar está acuado, possivelmente com uma pneumonia. Há anos, ele vinha se escondendo das forças israelenses. Teve até sua casa bombardeada. Mas, agora, quando Israel resolveu entrar nos túneis, a fuga subterrânea o deixou extenuado.
“A distância entre nós e ele será encurtada por um erro a mais dele”, diz uma autoridade ao jornal israelense. “Pode durar horas ou meses.”
A procura dentro dos esconderijos se assemelha a uma perseguição em um labirinto. Israel tem menor conhecimento do espaço, mas o está rastreando e à espreita de que as alternativas de Sinwar se esgotem.
“Não é assim, só porque eu quero encontrar o líder dos terroristas que já vou lá e o pego direto”, diz a fonte israelense a Oeste. “É um processo, é um processo de inteligência, é um processo operacional, é complicado. Matar ou pegar, capturar, chegar naquele covarde que fica escondido, não sai, não faz todo o esforço de enfrentar, que ele é capaz de fazer para fugir, só para não ser pego.”
Sala 6, o maior dos esconderijos
O The Jerusalem Post disse que Sinwar decidiu mudar o foco de sua atividade, comando e esforços de controle para a área de Khan Yunis. Move-se de ponto a ponto no subsolo e por túneis estratégicos.
Até chegar à Sala 6, centro fortificado e subterrâneo escavado muito fundo em comparação com outros túneis do Hamas, de acordo com o jornal. Lá foram montadas salas de estar, guardas de segurança, linhas de comunicação e um grande número de aberturas destinadas a enganar as FDI e as forças de inteligência.
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Sinwar percebeu que as FDI estavam se aproximando dele rapidamente, diz o jornal. Decidiu deixar vários locais, um depois do outro, às pressas. O último deles foi a Sala 6. Em cada caso, ele deixou dinheiro, documentos e outros sinais reveladores de que passou por lá.
A tendência, agora, é ele se mudar para Rafah. “Sinwar se comporta com base em seu ambiente em constante mudança e, como tal, ele não confia necessariamente em seu ambiente imediato, uma vez que não é um ambiente natural”, disse o especialista, segundo o Post.
“Quando ele se desloca de um lugar para outro, ele se depara com fatores aos quais não está acostumado. Pode-se estimar que ele nem confia em quem lhe traz a comida e no que lhe é servido para comer.”
Para Sinwar, de acordo com a fonte, a luta pela própria vida se mistura ao ódio e à indiferença com a vida dos outros. Quanto mais destruição, melhor. Até onde ele puder. É essa mensagem que Yahya Sinwar não consegue esconder de ninguém.
E tem defensor no Brasil, assim como o pedófilo Lancellot, tem quem defenda esses vermes criminosos cujo único prazer é matar indiscriminadamente. Vão todos pro inferno brevemente, um sob bombardeios e o outro o capeta vem buscá-lo, já é um velho decrépito.
CÃO , malditoso y iouh
Assassino covarde, rato de esgoto. Corre pros braços do lula, seu admirador.
Sem “cães farejadores” , como caçar a um animal tão furtivo ?
Haja tecnologia e estratégia !
Isso vai virar um filme !
Como é que esses caras imaginaram que seriam intocáveis?
Evacuou na trilha.
Cedo ou tarde, vão pegar esta ratazana.