O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não aplaudiu o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante o discurso do petista na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A cena ocorreu nesta terça-feira, 19.
Estavam próximas de Zelensky as ministras Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Esther Dweck (Gestão e Inovação), Margareth Menezes (Cultura), Nísia Trindade (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente), Cida Gonçalves (Mulheres) e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria Geral de Comunicação), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Jader Filho (Cidades).
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Está marcada, depois de alguns desencontros, uma reunião bilateral entre Lula e Zelensky. O encontro deve ocorrer na quarta-feira 20.
Até a data ser finalmente agendada, algumas divergências públicas marcaram a relação entre os dois presidentes.
Desde que assumiu a Presidência, Lula tem demonstrado uma simpatia em relação ao governo do presidente russo, Vladimir Putin, o que tem irritado Zelensky.
Ainda nesta quarta-feira, em discurso na Assembleia Geral da ONU, Zelensky acusou a Rússia de genocídio na guerra contra a Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
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Lula tem defendido a ideia de criar um grupo de países neutros para a negociação de um acordo de paz entre Moscou e Kiev. Recentemente, Lula deu a entender que a Ucrânia deveria abrir mão da Crimeia, algo que é considerado uma questão de honra para os ucranianos.
Tempos depois, contrariando inclusive a posição de países do Ocidente, que atribuem a Putin a culpa pela guerra, ele também responsabilizou Zelensky pelo conflito.
Lula afirmou, no início de setembro, que Putin não seria preso se viesse ao Brasil
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No início de agosto, Zelensky expôs sua contrariedade em relação às opiniões de Lula, com quem apenas conversou por telefone, em março último.
Na entrevista em que criticou Lula, o ucraniano afirmou que esperava de Lula “uma compreensão mais ampla do mundo”. Lula havia dito, dias antes, que não ouvia nem de Putin nem de Zelensky a ideia de parar a guerra.
O último episódio dessa rusga ocorreu quando, em 9 de setembro, Lula afirmou que Putin não seria preso se viesse ao Brasil para a reunião do G20. A fala do petista sugeria um descumprimento da ordem de prisão por crimes de guerra decretada pelo Tribunal Penal Internacional, do qual o Brasil é signatário, contra Putin.
Lula foi além e anunciou que estudaria a possibilidade de o Brasil deixar o tribunal. Depois, ao perceber a repercussão negativa, recuou.
E quem aplaudiu? Só a claque que ele levou daqui.
Sou a favor de abrirmos mão do estado de Pernambuco para os cubanos. É a Criméia para os russos.
Quem merece aplausos é o Zelensky, não o Molusco.
Nessa coisa toda o Luladrão tem lado e esse lado é o da Rússia. Ele sonha ser ditador perpétuo guindado ao comando através de eleições fantoches tal como Putin, Maduro, Ortega e outros. Seu gol final é transformar o Brasil num sistema igual ao da China, mas isso somente depois q ele ir se aninhar junto ao tinhoso nos quintos daquele lugar. Luladrão não aceita ver ninguém do grupo dele o substituindo em vida. Bem, e q o tinhoso se cuide qdo o morubixaba chegar lá, pois nosso calango é muito resiliente.
Eu aplaudo o Zelensky duplamente.