A CPMI de 8 de janeiro começou com discussão entre os parlamentares antes da escolha da presidência e da relatoria da comissão. O senador Marcos do Val (Podemos-ES) pediu tempo para contestar a indicação de Eliziane Gama (PSD-MA) como relatora da CPMI. O senador questionou o fato de Gama ser aliada do ministro da Justiça, Flávio Dino.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) saiu em defesa de Eliziane e disse que não fazia sentido a contestação do parlamentar, porque a CPMI possui aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente Lula. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) entrou no bate-boca e defendeu a boa-fé da senadora.
Do Val, contudo, continuou com a discussão, mas, dessa vez, com o deputado governista Duarte Jr.
Em seguida, o senador Esperidião Amin (PP-SC) destacou que o regimento interno não prevê a vice-presidência das CPIs da Casa, mas que essa escolha faz parte de acordos partidários. Então, Amin sugeriu que a CPMI tivesse um vice-relator — que poderia ser um nome da oposição.
Otto Alencar, que está presidindo a primeira sessão do colegiado, acatou o pedido do colega e disse que, caso fosse eleita, Eliziane poderia escolher um vice-relator.
Otto Alencar, que está presidindo a sessão inicial, disse que vai encaminhar a questão sobre a chapa e a relatoria para a CCJ.
O senador Magno Malta sugere que, se a discussão continuar, a oposição crie uma chapa alternativa, ainda que seja para perder. Então, ele se apresentou para pleitear a presidência.
Ainda não há nenhuma definição sobre a questão.
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‘Girão defendeu a boa-fé da senadora’. Quem teria que ‘defender a boa fé da senadora’ deveria ser a base governista, e não Girão. Ele deveria pleitear alguém que não fosse da base do Governo. É isso que mata. Pergunta se algum dos Senadores do PT ‘defenderiam a boa-fé’ de algum parlamentar da oposição. Com essa oposição ‘boazinha’ desse jeito, nós estamos todos lascados.
É impressionante a FALTA DE PROFISSIONALISMO da classe política Brasileira. Uma baderna generalizada. Aos que tiverem oportunidade assistam a uma sessão do parlamento inglês e uma nossa. Na da Grã-Bretanha os parlamentares argumentam de forma calma e lúcida, todos escutam e fazem as ponderações. No Brasil uma gritaria generalizada, um tentando vencer o outro pelo tom de voz, uma monte de gente em pé aos arredores, a mesa que não se entende. Isto aqui é uma verdadeira ZONA!