O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que o inquérito das fake news deve acabar em 2025. Isso porque o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, já está com elementos da investigação conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes.
A partir dessa data, Gonet vai decidir se indicia os investigados ou não. “Até o fim deste ano, todo o material estaria com o PGR”, observou Barroso, durante coletiva de imprensa. “De fato, está com o PGR. Mas, mesmo que ele faça alguns arquivamentos ou denúncias no início, ainda terá água para passar embaixo dessa ponte. Vamos ter ainda um ano lidando não com o inquérito, mas com as ações deles.”
Barroso admitiu que a investigação se alongou, porém, defendeu o procedimento como um instrumento que “salvou a democracia”.
“Foi atípico, mas olhando em perspectiva acho que foi necessário”, declarou o presidente do STF. “O inquérito está demorando porque os fatos se multiplicaram ao longo do tempo. Com rodas as suas singularidades, ele foi decisivo para salvar a democracia. E o padrão brasileiro ia ser o padrão daquele parlamentar que depois convocou atos antidemocráticos. O presidente de partido que atirou contra a Polícia Federal. O blogueiro que está fugido para os EUA.”
Inquérito citado por Luís Roberto Barroso
Em março deste ano, o inquérito completou cinco anos. Aberta de ofício pelo então presidente da Corte, Dias Toffoli, de forma atípica e controversa, a investigação acumulou polêmicas.
Chamado de “inquérito do fim do mundo” pelo então ministro Marco Aurélio Mello, a investigação já prendeu pessoas e censurou uma revista.
Leia também: “Michel Temer: ‘Quanto antes acabar o inquérito das fake news, melhor’.”, entrevista publicada na Edição 238 da Revista Oeste
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Barroso há muito tempo já não deveria colocar a toga sobre os ombros. Desde a declaração “Nós derrotamos o Bolsonarismo”… quando assumiu publicamente ativismo político. Quem tem lado político não pode ser ministro de um tribunal superior por não atuar com isenção. A justiça no Brasil precisa ser restaurada.
Erraram o paciente.
Quem deveria ter feito a cirurgia no cérebro era o Barroso,,, só pra ver se tem algo lá dentro.
Todos os ex-advogados levados ao STF por militância na esquerda mostram o que são: limitados, medíocres e militantes. Não possuem a mínima capacidade de entender seus verdadeiros papéis institucionais!
Que coisa triste!.