Nesta quinta-feira, 16, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), censurou um livro sobre Eduardo Cunha.
Mais cedo, o juiz do STF determinou o recolhimento de exemplares do Diário da Cadeia, do escritor Ricardo Lísias, que assinou a obra com o pseudônimo do ex-presidente da Câmara.
Além disso, o juiz do STF mandou a editora Record retirar a assinatura “Eduardo Cunha (pseudônimo)” do título, bem como menções em seu site que liguem o nome do ex-deputado ao livro.
“Extrai-se do contorno realizado pela origem que a produção do referido livro induz o público ao erro, uma vez que sua redação e apresentação criam a impressão de que Eduardo Cunha é o verdadeiro autor da obra”, argumentou Moraes. “Observa-se que há uma exposição ao nome do autor que ultrapassa o mero direito à liberdade de expressão.”
Livro censurado por Alexandre de Moraes
O livro foi publicado em 2017, em meio à crise política que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Naquele ano, Cunha chegou a conseguir uma liminar para proibir a circulação da obra, mas a sentença foi derrubada logo depois.
Entre os condenados na ação está o jornalista Carlos Andreazza, colunista do jornal O Estado de S. Paulo e da Bandnews FM, que era editor do livro à época da publicação. Em sua atuação na imprensa, Andreazza tem sido um crítico recorrente de Moraes.
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Eduardo Cunha presidiu a Câmera e sabe muito sibre o bando ditador no poder e não por acaso nosso ditador mor do galinheiro o freia … inútil a merda fede e o bicho vai pegar com os algozes do povo pagando seus crimes … tua hora está chegando Xandão.
Alguém avisa ao Alexandre, o minúsculo, que crime não o crime de “extrapolaçãoo da liberdade de expressão”. O crime em questão é falsidade de ideológica. E, dependendo do texto, pode haver de injúria e difamação.