O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar o ambulante Ademir da Silva, de 54 anos, pelo 8 de janeiro.
Conforme a defesa, o sacoleiro foi ao Quartel-General (QG) do Exército apenas para vender mercadorias. “Sequer é bolsonarista”, afirmou a advogada de Silva.
De acordo com Moraes, Silva terá de cumprir um ano de reclusão, além de outras obrigações, como pagar muta e prestar serviços comunitários, pelo total de 225 horas.
Obrigações estabelecidas por Alexandre de Moraes
Silva e outros manifestantes, se confirmadas as condenações pelos demais ministros, terão ainda de cumprir as seguintes medidas:
- Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, pelo total de 225 horas (h), observados os limites mensais de cumprimento no mínimo de 30 h (trinta horas), em local a ser indicado pelo juízo de execução;
- Participação presencial em curso elaborado pelo Ministério Público Federal, com temática sobre “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, com carga horária de 12 h, distribuída em quatro módulos de 3 h a ser ministrado pelo juízo da execução;
- Proibição de ausentar-se da comarca em que reside até a extinção da pena;
- Proibição de utilização de redes sociais, até a extinção da pena;
- Manutenção da suspensão dos passaportes emitidos pela República Federativa do Brasil, em nome do condenado;
- Revogação de registro ou porte de arma de fogo, se existente;
- Vinte dias-multa, cada um no valor de meio salário mínimo à época dos fatos, pela prática do crime previsto no artigo 286, parágrafo único, do Código Penal (incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais);
- R$ 5.000.000,00, como pagamento do valor mínimo indenizatório a título de danos morais coletivos, a ser adimplido de forma solidária pelos demais condenados, em favor do fundo a que alude o art.13 da Lei 7.347/1985.
Quem é o sacoleiro
Silva, de 54 anos, chegou a Brasília por volta de 18 horas do dia 8 de janeiro de 2023, vindo de Gravataí (RS), a fim de vender suas mercadorias na capital federal. Ambulante, ele comercializa camisas, bonés, bandeiras e diversos objetos.
Ao passar pelo QG, uma hora depois de desembarcar, acabou impedido pela polícia de deixar o local. Dessa forma, teve de dormir entre os manifestantes. Na manhã do dia seguinte, foi preso com os demais e levado à Papuda.
“Ademir é itinerante”, contou Taniéli Telles, à época, que atua na defesa do homem. “Ele viaja o Brasil para revender o que adquire no Paraguai.”
Ainda segundo Taniéli, o horário em que o homem desceu na rodoviária mostra que ele também não participou da quebradeira na Praça dos Três Poderes.
Leia também: “Liberdade algemada”, reportagem publicada na Edição 237 da Revista Oeste
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Não sei quantos atos inconstitucionais, o personagem com toga, já cometeu. Atos que atingem cruelmente inocentes. Ele parece ter uma sanha pelo abismo.
Vivemos o fim do BRASIL!!
É tanta injustiça nessa país que vou te falar!!
Este processo interminável e injustificável da “fake news” lembra o Caso de Pitesti na Romênia no período de 1949 a 1951, onde a reeducação (recivilização barrosiana) consistia na sua primeira parte do “desmascaramento externo”, quando o detento tinha que mostra sua lealdade ao partido. Uma situação que se aplica aos métodos do valoroso e imparcial Moraes.
Sim. V. Majestade.
Só faltou mandar castrar o individuo.
Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
A Instituição que segundo Barroso está funcionando, pelo que se vê muito mal. . Moraes é um ditador sanguinário já matou um e destruiu vidas e famílias.
Até quando os Senadores continuarão na covardia em não assinar o impeachment desse ditador?
Golpe que nunca existiu, uma grande omissão do governo para deixar a baderna correr solto e ter ganho político. Muita canalhice. O impeachment é pouco.
Essa é a instituição que está funcionando e não precisa mudar nada segundo os próprios ministros. Enquanto isso os corruptos da lava jato, os traficantes e todo tipo de criminosos saem da prisão pela porta da frente. O crime dessas pessoas? Protestar contra o resultado das eleições.
Até o momento, temos de aceitar que estamos lidando com um indivíduo canalha, desprovido de honra, de ética, de respeito às leis e à Constituição. Mas fantasiado de urubu, achando que é dono do mundo e tendo uma corja de canalhas lambendo seu rabo. Para essa besta, esse animal, qualquer vendedor de sorvete da Kibon que tivesse o azar de estar por perto seria considerado terrorista e condenado a 17 anos. No fim da minha vida, ainda espero que algum terrorista de verdade apareça para facilitar o encontro dessa besta com o “barbudinho lá de cima”.